Greve na Ranstad com adesão entre 59% e 95%, sem afetar serviços
A greve de seis dias dos trabalhadores da Randstad dos 'callcenters', que termina hoje, regista uma adesão entre 59% e 95%, segundo os sindicatos, mas a empresa garante que os serviços não foram afetados de forma significativa.
© Randstad
Economia Sindicatos
A dirigente do Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas (SIESI) Anabela Silva disse à Lusa que a adesão à greve é de 95% nos 'callcenters' da EDP, onde estão adstritos cerca de 1.500 trabalhadores da Randstad, e no da NOS, onde trabalham perto de 500.
Por sua vez, o dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) Vítor Narciso, que representa trabalhadores da Ranstad nos 'callcenters' da MEO e da NOS em Lisboa, afirmou que a adesão ao protesto é de 59%, tendo subido ligeiramente nos últimos dias.
Fonte da Ranstad disse à Lusa que a greve convocada pelos dois sindicatos da CGTP, que se realizou nos dias 24, 25, 26 e 31 de dezembro e 01 e 02 de janeiro "não tem afetado significativamente a operação dos 'contact centres' abrangidos, estando os serviços assegurados".
A empresa sublinha que "respeita o direito à greve" e que "tem vindo a dedicar a devida atenção às reivindicações dos colaboradores, num ambiente de abertura ao diálogo e negociação".
Segundo os sindicatos, em causa está a recusa da administração da Ranstad em elaborar uma escala de feriados de Natal e fim de ano, "obrigando todas as pessoas a trabalhar nesta época festiva", explicou Anabela Silva.
Além disso, os trabalhadores exigem aumentos salariais, a uniformização do subsídio de alimentação, a negociação do contrato coletivo e a integração nos quadros da empresa.
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