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Sindicato acusa hotéis do Porto de não reverem salários desde 2011

O Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria denunciou que os hotéis do Porto "estão praticamente esgotados" e que promovem um "aumento de preços entre os de 16% a 45%", mas continuam "desde 2011 sem rever a tabela salarial".

Sindicato acusa hotéis do Porto de não reverem salários desde 2011
Notícias ao Minuto

18:36 - 29/12/17 por Lusa

Economia Hotelaria

No comunicado enviado à agência Lusa, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (STIHTRSN) informou estar a "fazer um levantamento" dos hotéis do Porto que vão festejar a passagem de ano, tendo constatado que "estão todos praticamente esgotados e que atualizaram os preços com um aumento que vai de 16% a 45%, comparativamente a 2016".

Assumindo "nada ter" contra a atualização dos preços nos hotéis, o sindicato disse "não poder aceitar que o patronato deixe para trás os trabalhadores", salientando que a "tabela salarial do setor não é revista desde 2011".

"Muitos hotéis deram aumentos salariais por força da pressão sindical e da luta dos trabalhadores", prossegue o comunicado, sinalizando os "casos de hotéis de cinco estrelas, como são o Intercontinental Porto e o Crowne Plaza Porto, explorados pelo mesmo grupo económico, que não cumprem a contratação coletiva, designadamente no que toca ao pagamento do trabalho em dia feriado".

Acusando os "poucos hotéis que mantiveram praticamente os preços de 2016" de terem "alterado a qualidade do serviço para pior", disse terem estes optado pelo "self-service em lugar de serviço de menu" para, assim, "pouparem nos salários com o pessoal".

Dando conta de "negociações muito difíceis do contrato coletivo de trabalho com a associação patronal Associação Portuguesa Hotelaria, Restauração e Turismo", o sindicato argumenta que "apesar da situação excelente do setor", as empresas insistem na "retirada de direitos aos trabalhadores" e estão indisponíveis para "repor o poder de compra perdido em sete anos pela inflação registada de 9%, quanto mais dividir os fabulosos lucros que estão a beneficiar com o exponencial crescimento verificado".

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