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Wall Street fecha em baixa na expectativa da aprovação da reforma fiscal

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, fazendo uma pausa na sua sucessão de recordes, quando os congressistas se preparam para aprovar uma reforma fiscal de dimensão.

Wall Street fecha em baixa na expectativa da aprovação da reforma fiscal
Notícias ao Minuto

22:23 - 19/12/17 por Lusa

Economia S&P

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average cedeu 0,15% (37,45 pontos), para as 24.754,75 unidades, e o Nasdaq 0,44% (30,91), para as 6.963,85.

O índice alargado S&P 500 recuou 0,32% (8,69), para os 2.681,47 pontos.

Os três índices, alicerçados numa onda de otimismo envolvendo a adoção iminente do testo da reforma fiscal favorável às empresas, tinham terminado em níveis inéditos na segunda-feira.

A Câmara dos Representantes aprovou ao início da tarde a versão final e o Senado deveria adotá-la ainda hoje, o que permitiria a Donald Trump assiná-la antes do Natal.

Deste contexto, "os investidores fizeram (hoje) apenas uma pequena pausa, a questão é agora de saber se se vai assistir a um movimento de venda mais acentuado, seguindo o ditado 'compra no rumor, vende na notícia' depois da aprovação definitiva da reforma fiscal, comentou Sam Stovall, da CFRA.

"Se o recuo dos índices se acentuar, ele deve ser temporário, porque não deve tardar o aparecimento de uma série de revisões de estimativas incorporando os efeitos da reforma, quando o texto estiver definitivamente adotado e pudermos apreciar todos os detalhes de todas as deduções previstas", acrescentou.

É também possível, segundo Jack Ablin, do BMO Private Bank, que, quando a reforma estiver aprovada, os investidores se tornem a focar na política monetária.

"Alguns podem recear que o forte crescimento gerado pela reforma fiscal possa incitar os bancos centrais, em particular os europeus e o japonês, a começar a diminuir o seu apoio monetário", avançou.

Os indicadores do dia foram positivos, tanto o relativo à forte diminuição do défice da conta corrente nos EUA, no terceiro trimestre, como a subida surpresa do início de construção de habitações em novembro.

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