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Juros da dívida inferiores a Itália mostram Portugal "num bom momento"

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje que o facto de os juros da dívida portuguesa a dez anos terem baixado para "um nível inferior ao da dívida da Itália" mostra que o país "está num bom momento".

Juros da dívida inferiores a Itália mostram Portugal "num bom momento"
Notícias ao Minuto

13:19 - 15/12/17 por Lusa

Economia MNE

"Hoje de manhã, nos mercados de dívida, a dívida portuguesa a três anos tinha passado, pela primeira vez, para juros negativos. Pessoas a darem-nos dinheiro para deter a nossa dívida e a divida portuguesa a 10 anos tinha, pela primeira vez baixado para um nível inferior ao da dívida da Itália", afirmou hoje Augusto Santos Silva.

Santos Silva, discursava na cerimónia de abertura do II Encontro de Investidores da Diáspora a decorrer em Viana do Castelo, acrescentou que esta redução está "a arrastar em baixa a taxa da dívida de Itália e Espanha".

O chefe da diplomacia portuguesa disse que hoje, ao fim da tarde, será conhecida "uma decisão de uma agência de 'rating' sobre a qualificação da dívida portuguesa e que o mercado está a antecipar uma boa notícia".

Pelas 13:15 em Lisboa, os juros da dívida portuguesa a 10 anos negociavam nos 1,763%, enquanto os de Itália estavam nos 1,777%.

O ministro adiantou que este "é um bom indicador" que, em conjunto com outros, mostram que Portugal "está num bom momento".

"O que devemos fazer quando estamos num bom momento não é deitarmo-nos à sombra dele, porque os momentos não são guarda-sóis mas sim aproveitá-lo para transformá-lo em mais do um momento, para transformá-lo num processo, numa estrutura, num contexto duradouro e para isso contamos com todos e contamos especialmente com todos aqueles que já mostraram noutras circunstâncias como, com trabalho e talento se cria riqueza", disse, referindo-se aos investidores da diáspora presentes no encontro que decorrer até sábado na capital do Alto Minho.

O governante adiantou que aquelas "comunidades de emigrantes são um "enorme recurso" que Portugal deve "conhecer, respeitar, valorizar" mas que esse objetivo "não se fique apenas pelo discurso".

"Recursos que não são usados deterioram-se e são inúteis. Os recursos existem para ser usados e usados para lhes acrescentarmos novos recursos. É preciso investir nos investidores da diáspora é essa é mensagem essencial deste encontro", frisou.

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