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Wall Street fecha com recordes do Dow Jones e S&P500
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje com novos recordes dos índices Dow Jones e S&P500, com os investidores esperançados nos avanços do projeto de reforma fiscal no Congresso, mas o Nasdaq fechou em perda.
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Economia Negócio
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,49% (118,77 pontos), para as 24.504,80 unidades, e o S&P500 avançou 0,15% (4,12), para as 2.664,11.
Ao contrário, o Nasdaq desvalorizou 0,19% (12,76), para os 6.862,32 pontos.
"O senador republicano John Cornyn desencadeou um vendaval de otimismo no mercado, ao evocar a possibilidade de um acordo sobre a reforma fiscal a na terça-feira", indicou Quincy Krosby, da Prudential.
Reunidos num processo designado de "conciliação", os membros das duas câmaras do Congresso procuram chegar a acordo quando a uma versão comum dos textos respetivos relativos a esta promessa eleitoral de Donald Trump.
O Dow Jones também beneficiou da progressão de um dos seus principais elementos, a Boeing, depois de o grupo aeronáutico ter anunciado uma subida em 20% do seu lucro trimestral e um novo programa de compra de ações.
"Os investidores querem ver compras de ações. É aliás uma das explicações para a sua expectativa quanto à disposição da reforma fiscal que prevê o repatriamento de fundos estacionados no estrangeiro. Esperam, com efeito, vê-los afluírem para os programas de compras de ações" comentou Krosby.
A muito prevista subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal, no final da sua reunião de dois dias, iniciada hoje, suscitou o entusiasmo sobre os valores financeiros, com o subíndice do S&P500 que os integra a valorizar 1,09%.
"Os bancos beneficiaram sobretudo porque ganham com taxas mais elevadas e porque, ao estarem sedeados nos EUA, vão ganhar também com as prometidas descidas de impostos", detalhou Krosby.
As hipóteses de uma subida das taxas foram alimentadas na terça-feira pela publicação do índice de preços na produção para novembro, que apresentou a subida mais forte num ano desde 2012.
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