"Política de coesão" da UE deve manter meios e universalidade
O presidente da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas europeias (CRPM), Vasco Cordeiro, defendeu hoje junto do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que a política de coesão pós-2020 deve continuar universal e com meios próprios.
© Facebook/Vasco Cordeiro
Economia Vasco Cordeiro
"Tivemos oportunidade de explicar e de transmitir nessa reunião a forma como vemos essa política [de coesão] e algumas das características que são essenciais: a sua universalidade, abrangendo todas as regiões, a necessidade de estar dotada de meios financeiros para cumprir os seus objetivos", disse à Lusa o também presidente do Governo Regional dos Açores.
Vasco Cordeiro salientou também ter transmitido a Juncker durante a reunião que hoje mantiveram que "a política de coesão não pode ser vista como uma reserva de dinheiro", à qual se recorre financiamento "das outras políticas que agora surgem".
"A política de coesão cumpre um objetivo fundamental de coesão social e coesão territorial entre todas as regiões, entre toda a Europa. Estamos a tocar no âmago do projeto europeu", considerou.
Para Cordeiro, a discussão sobre os fundos de coesão da UE após 2020, "não é apenas uma tarefa da Comissão Europeia com as regiões, envolve diversos protagonistas e parceiros, desde logo os governos nacionais por toda a Europa", e desafiou os Estados-membros, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia a tomarem uma posição sobre a matéria.
O futuro da política de coesão será alvo de uma consulta pública no início do próximo ano, estando agendada para maio a proposta da Comissão Europeia para o quadro financeiro plurianual, a que se seguirá a apresentação das propostas para a política de coesão após 2020.
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