Ocupação hoteleira no Algarve cai para 45,3% em novembro
O Algarve registou em novembro uma taxa de ocupação hoteleira de 45,3%, menos 1,8 pontos percentuais do que no período homólogo, sobretudo com a descida do mercado britânico, anunciou hoje a maior associação hoteleira da região.
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Economia Taxas
"A taxa de ocupação global média/quarto foi de 45,3%, 1,8 pontos percentuais inferior à registada no ano anterior, tendo sido o mercado britânico o que mais contribuiu para a descida verificada, informou a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) no resumo da evolução mensal da atividade do setor.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da AHETA, Elidérico Viegas, disse que a descida do mercado britânico "tem a ver, sobretudo, com a desvalorização da Libra, na sequência do 'Brexit', e com a falência de operadores turísticos".
"Devido a estes fatores, perspetiva-se a tendência de descida deste mercado para o Algarve", sublinhou Elidérico Viegas.
De acordo com os dados provisórios revelados pela associação dos hoteleiros, no mês de novembro e, em contraciclo com o mercado britânico (-4,1 p.p.), estão os mercados alemão (mais 0,9 p.p.), irlandês (+0,6 p.p.) e holandês (+0,4 p.p.).
Apesar da descida na taxa de ocupação em novembro, o volume de vendas nas unidades hoteleiras algarvias cresceu 8,9% relativamente ao mesmo período do ano passado.
Por zonas geográficas, as maiores descidas ocorreram em Monte Gordo/Vila Real de Santo António (-12,1 p.p.) e Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (-11,2 p.p.).
Albufeira, a principal zona turística do Algarve, registou uma descida de três pontos percentuais.
As principais subidas registaram-se em Tavira (+5,8 p.p.) e em Faro/Olhão (+4,3 p.p.).
Em termos acumulados, nos últimos 12 meses, a taxa de ocupação/quarto aumentou 1,8%, destaca a AHETA.
Segundo o presidente da AHETA, perspetiva-se uma taxa de ocupação elevada no Algarve durante os períodos de Natal e de fim de ano, "nomeadamente devido ao mercado interno, onde não estão previstas descidas".
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