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Trabalhadores da Randstad vão manter-se em luta por melhores salários

Cerca de meia centena de trabalhadores da Randstad, que exercem funções na EDP e em operadoras de telecomunicações, concentraram-se hoje em frente aos escritórios da multinacional em Lisboa em luta por melhores condições laborais, que prometem contiuar.

Trabalhadores da Randstad vão manter-se em luta por melhores salários
Notícias ao Minuto

17:35 - 30/11/17 por Lusa

Economia Protestos

Paulo Gonçalves, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e das Telecomunicações disse que "a luta vai continuar" em defesa dos direitos dos cerca de 5.500 trabalhadores em causa.

Anabela Silva, dirigente do Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas (SIESI), que hoje se reuniu com a administração da Randstad, adiantou que a empresa "prometeu olhar para os cadernos reivindicativos", mas não apresentou qualquer solução.

Por isso os trabalhadores poderão "voltar à greve" e a outras formas de luta, referiu.

O sindicato vai voltar a reunir-se com a administração da Randstad a 14 de dezembro.

Os trabalhadores, alguns dos quais "há décadas" a exercer funções para empresas como a EDP, Nos ou Altice, exigem sobretudo a integração no quadro de trabalho destas empresas e o aumento dos salários.

"Não faz sentido que estes trabalhadores não pertençam aos quadros dessas empresas", frisou Anabela Silva.

Contactada pela Lusa, a Randstad esclareceu que "tem vindo a dedicar a devida atenção às reivindicações dos colaboradores, num ambiente de abertura ao diálogo e negociação".

Segundo a empresa, "algumas questões reivindicadas estão a ser analisadas", mas adiantou pormenores.

A Randstad admitiu que há reivindicações "que não encontram consenso por se encontrarem distantes das propostas feitas pela empresa aos trabalhadores".

Os trabalhadores hoje em protesto desceram até ao Ministério do Trabalho e da Segurança Social a gritar "a luta continua na Randstad e na rua" e a segurar faixas, onde se lia "mais salário/mais direitos/ fim do trabalho precário" ou "por mim, por ti, por nós lutar sempre/juntos somos mais fortes".

Os deputados José Soeiro (Bloco de Esquerda) e Ana Mesquita (PCP) associaram-se à manifestação, assim como o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Call Centers.

Os deputados consideraram que é necessário alterar as "normas mais gravosas" do Código do Trabalho e, especificou José Soeiro, "acabar com o negócio do aluguer de trabalhadores que são tratados como mercadoria".

Danilo Pereira, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Call Centers, disse estar "solidário com esta luta" e defendeu que os trabalhadores em causa "não devem pertencer a empresas intermediárias", de trabalho temporário, como a Randstad, mas integrarem o quadro de pessoal das empresas para as quais exercem tarefas.

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