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Governo investe 25 milhões em projeto de regadio no baixo Mondego

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, vai hoje relançar o projeto de regadio no baixo Mondego, num investimento de 25 milhões de euros, que deverá estar concluído no final de 2021.

Governo investe 25 milhões em projeto de regadio no baixo Mondego
Notícias ao Minuto

06:47 - 25/11/17 por Lusa

Economia Capoulas Santos

"Vou relançar o projeto no baixo Mondego [...] no âmbito do programa nacional do regadio. Trata-se de um novo bloco de rega, que irá contemplar cerca de 700 hectares e que está associado a uma vasta operação de emparcelamento agrícola e que orçará em cerca de 25 milhões de euros, com o objetivo de ter o projeto concluído até ao final de 2021", referiu, em entrevista à Lusa.

O ministro da Agricultura sublinhou que o programa dos novos regadios vai contar, a curto prazo, com um reforço financeiro, de modo a permitir, até 2023, dispor de mais de 93 mil hectares dedicados a estas culturas.

Capoulas Santos avançou ainda que o Governo irá alargar a linha de crédito, com um montante financiável de 140 euros por bovino e 40 euros por ovino, para as explorações agrícolas de maior dimensão, caso existam agricultores que tenham conseguido recorrer ao apoio.

"Avançou-se com uma linha de crédito de cinco milhões e, se ela for esgotada, o Governo não hesitará em alargar o seu montante, até que nenhum agricultor deixe de ter instrumentos para recorrer a esse instrumento de apoio", disse.

Já no que se refere à alimentação animal, que escasseia devido à seca que o país atravessa, o governante indicou que "o Ministério da Agricultura adquiriu cerca de cinco mil toneladas de alimentos, dos quais, até este momento, [aproximadamente] metade já foi distribuída".

Questionado sobre a possibilidade dos apoios terem surgido, numa altura em que as consequências provocadas pela seca já se avolumavam, Capoulas Santos vincou que as medidas tiveram início entre setembro e outubro de 2016, aplicadas, na altura, em nove municípios do distrito de Beja.

"Foi aberto, imediatamente, um concurso de um milhão de euros para apoiar os agricultores a adquirirem equipamentos para transporte e captação de água. A situação foi-se agravando ao longo do ano e fomos obrigados a alargar esta medida a todo o distrito de Beja e depois a Castelo Branco, Guarda, Bragança, Faro e a alguns municípios de Santarém".

De acordo com o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, com a passagem de seca fraca para severa ou extrema em algumas regiões, houve ainda a necessidade de recorrer a apoios europeus.

"Conseguimos ainda pedir à União Europeia antecipações de pagamentos e isso permitiu-nos avançar com cerca de 70% dos pagamentos do primeiro pilar da PAC (Política Agrícola Comum) e 75% dos pagamentos do segundo pilar que, no seu conjunto, permitiram antecipar pagamentos na ordem dos 500 milhões de euros, no mês de outubro", concluiu.

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