Wall Street fecha em alta na semana do Dia de Ação de Graças
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, no início de uma semana encurtada pelos festejos do Dia de Ação de Graças, com os investidores a darem atenção às movimentações no setor das telecomunicações.
© Lusa
Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,31% (72,09 pontos), para as 23.430,33 unidades, e o Nasdaq 0,12% (7,92), para as 6.790,71.
O índice alargado S&P500 ganhou 0,13% (3,29), para os 2.582,14 pontos.
"Os compradores reapareceram neste início de uma semana encurtada pela celebração do Dia de Ação de Graças", tradicionalmente um período "positivo para as ações, graças designadamente ao 'Black Friday'", observou Adam Sarhan, da 50 Park Investment.
Esta festa muito observada nos EUA marca em geral o lançamento da época das compras de fim de ano, com grandes operações de promoção, na sexta-feira nas lojas ('Black Friday') e na segunda-feira na internet, a designada 'Cyber Monday'.
A praça nova-iorquina retomou assim um pouco de vigor depois de duas semanas de fraqueza, "num movimento de consolidação perfeitamente normal e são depois de uma forte alta", lembrou Sarhan.
Os investidores foram também ajudados pela "nítida progressão surpreendente" do índice compósito dos principais indicadores da economia dos EUA, barómetro da conjuntura, segundo William Lynch, da Hisndale Associates. "A economia (dos EUA) tem o aspeto de eestar estar em forma (...) é muito provável que o crescimento do produto interno bruto atinja ou ultrapasse os 3,0% no terceiro trimestre", sublinhou.
A sessão também esteve marcada pelo setor das telecomunicações, perante o avolumar de rumores sobre a possibilidade de o Departamento da Justiça procure impedir a fusão entre a AT&T e o grupo de comunicação Time Warner.
A Verizon, por seu lado, beneficiou de informações da agência Bloomberg, segundo as quais a sua filial Yahoo! se prepara para concluir um acordo para a difusão em linha dos jogos das liga d futebol norte-americana.
Os investidores também continuaram com atenção às discussões em curso sobre a reforma fiscal em Washington, com o presidente Donald Trump a garantir hoje que os norte-americanos iriam ter uma redução de impostos "até ao Natal".
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