Grandes empresas portuguesas perderam poder nas exportações e importações
O boletim divulgado esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística mostra que o comércio internacional é menos monopolizado, mas a importância das grandes marcas continua a ser grande.
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Economia INE
As 100 maiores empresas do comércio internacional português eram, no final de 2016, responsáveis por cerca de 40% das exportações e importações em Portugal. Esta é a conclusão do Instituto Nacional de Estatística, que divulgou esta quinta-feira o estudo 'Comércio Internacional por Características das Empresas'.
"Na globalidade das exportações de bens continuou a evidenciar-se uma significativa concentração do valor transacionado num número reduzido de empresas em 2016. As 5 maiores empresas exportadoras de bens foram responsáveis por 13,3% do valor exportado (-2,6 pontos percentuais face a 2015), as 10 maiores por 18,2% (-2,3 pontos percentuais), as 100 maiores por 41,9% (-1,8 pontos percentuais) e 2/3 das exportações foram efetuadas pelas 500 maiores empresas (-0,1 pontos percentuais)", explica o INE, ante de salientar que existem aspetos positivos nestas variações.
"Apesar de permaneceram significativos, os níveis de concentração do valor transacionado num número reduzido de empresas diminuíram em 2016 face ao ano anterior, quer nas exportações quer nas importações de bens. A maioria das empresas continua a transacionar bens apenas com um país, mas as empresas com maior diversificação de mercados (pelo menos 20 países parceiros) asseguraram a maior parte do valor transacionado: 41,6% nas exportações e 25,9% nas importações."
Se quiser descobrir mais dados sobre as empresas nacionais e o comércio externo, consulte o relatório completo do INE.
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