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"Temos de ser menos dependentes do crédito"

O primeiro-ministro, António Costa, lembrou hoje as lições que o país aprendeu com a crise económica recente ao ter estado dependente do crédito e pediu a diminuição dessa dependência.

"Temos de ser menos dependentes do crédito"
Notícias ao Minuto

18:03 - 15/11/17 por Lusa

Economia Governo

"Aprendemos diversas lições com a crise que vivemos nos anos mais recentes. Mas seguramente uma das lições que todos aprendemos é que temos de estar todos menos dependentes do crédito, mas o crédito tem de estar menos dependente também do crédito ao consumo e do crédito ao imobiliário", alertou António Costa.

O chefe do Governo falava na gala Prémios Horizontes - Millennium BCP - Global Media Group, a qual decorre esta tarde na Casa da Música, no Porto.

A iniciativa distingue empresas que se destacaram na área da inovação, e António Costa frisou a ideia: "O investimento é crítico para podermos inovar e a inovação é crítica para podermos exportar".

O primeiro-ministro considerou que "é cada vez mais importante as empresas terem mais condições de financiamento e é importante também que o sistema financeiro tenha cada vez mais condições de apoiar o desenvolvimento e o investimento por parte das empresas".

"O sucesso que a economia tem tido deve-se sobretudo ao investimento, à capacidade de criar riqueza, gerar emprego e gerar confiança que tem conseguido lograr na sociedade portuguesa", disse Costa, num discurso em que começou por referir que "a taxa do desemprego caiu para os 8,5", passando a descrever vários programas criados pelo Governo, bem como dados relacionados com a procura de fundos comunitários.

"O crescimento tem vindo a ser suportado sobretudo com base no investimento e na capacidade de exportação das empresas portuguesas (...). A inovação é essencial para um modelo de crescimento que possa estar focado na internacionalização e na capacidade exportadora", disse o primeiro-ministro.

António Costa salientou que "setores económicos que há duas décadas muitos consideravam em crise ou até irrecuperáveis são hoje grandes motores da economia portuguesa", exemplificando com o têxtil, calçado e agroalimentar.

"É decisivo que haja um bom alinhamento entre as políticas públicas e as prioridades do investimento na área da economia. A estabilização do sistema financeiro era absolutamente crítica", concluiu.

Antes, à chegada à Casa da Música, António Costa, confrontado com questões dos jornalistas sobre a greve nacional de professores convocada por todos os sindicatos do setor, disse apenas que na quinta-feira haverá "nova reunião de trabalho entre o Governo e as estruturas sindicais".

"E esperemos que tudo corra bem. Tivemos ontem [terça-feira] uma reunião com professores, amanhã [quinta-feira] vamos ter outra reunião com os professores. Vamos trabalhar", disse o primeiro-ministro sem responder a mais perguntas.

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