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Lucro da Media Capital sobe 10% até setembro

O lucro da Media Capital subiu 10% até setembro, em termos homólogos, para 9,7 milhões de euros, "beneficiando da melhoria do resultado operacional e do contributo menos negativo dos resultados financeiros", divulgou hoje a dona da TVI.

Lucro da Media Capital sobe 10% até setembro
Notícias ao Minuto

18:46 - 14/11/17 por Lusa

Economia Resultados

Em comunicado, o grupo que a Altice pretende comprar adianta que o total dos rendimentos operacionais recuou 7% para 115,3 milhões de euros até setembro, enquanto o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) manteve-se nos 22,7 milhões de euros.

A Media Capital refere que o EBITDA ficou estável, "com o esforço de redução de gastos (-9%) a compensar a quebra dos proveitos".

Na ótica da atividade no terceiro trimestre deste ano, o resultado líquido caiu 3% para 1,3 milhões de euros, com o total de rendimentos operacionais a diminuir 7% para 36,2 milhões de euros.

Ainda no terceiro trimestre, o EBITDA recuou 3% para 5,4 milhões de euros.

No segmento televisão (TVI), os rendimentos operacionais recuaram 6% até setembro (quebra de 4% no terceiro trimestre), para 94,8 milhões de euros, com as receitas de publicidade a diminuírem 5% para 68,2 milhões de euros (diminuição de 3% no trimestre), "afetadas pela evolução adversa do mercado".

No que respeita aos outros rendimentos, que englobam, entre outros, proveitos de cedência de sinal e serviços multimédia, estes recuaram 9% para 26,6 milhões de euros.

"De destacar o esforço de redução dos gastos operacionais, os quais tiveram um decréscimo de 9% face ao período homólogo no acumulado (-6% no trimestre)", refere a empresa liderada por Rosa Cullell.

"A evolução combinada entre rendimentos e gastos resultou num EBITDA" da TVI "de 19,7 milhões de euros", ou seja, um crescimento de 4%, enquanto no trimestre a subida foi de 6%, adianta o grupo.

No segmento produção audiovisual, os rendimentos operacionais recuaram mais de um terço (34%) até setembro, para 20,8 milhões de euros (-9% no trimestre), e os gastos operacionais diminuíram 27% para 22,4 milhões de euros.

O EBITDA de segmento, onde está a Plural, a maior produtora de ficção portuguesa, foi negativo em 1,6 milhões de euros, valor que compara com os 504 mil euros registados nos primeiros nove meses de 2016.

O resultado operacional da produção audiovisual agravou-se nos nove primeiros meses deste ano, ao atingir os quatro milhões de euros negativos (um ano antes tinha registado 1,9 milhões de euros negativos).

"Em Portugal, os rendimentos operacionais recuaram cerca de 45% em termos homólogos, refletindo sobretudo uma redução forte da atividade de produção televisiva", refere a Media Capital, salientando que a atividade da Plural Espanha "encontra-se em níveis residuais, com a estrutura adaptada para atender às oportunidades comerciais identificadas".

No segmento rádio, os rendimentos operacionais subiram 4% até setembro, para 13,2 milhões de euros (subida de 8% no trimestre), tendo a publicidade avançado 6% para 12,7 milhões de euros (+8% no trimestre).

Os gastos operacionais subiram 1% para 9,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano (-6% no trimestre) e o EBITDA avançou 14% para 3,6 milhões de euros (+81% no trimestre).

O resultado operacional da rádio - que inclui a rádio Comercial e M80 - aumentou 65% para 2,8 milhões de euros.

No que respeita às restantes atividades do grupo, onde se inclui o Digital, a 'holding' e os serviços partilhados, entre outros, os rendimentos recuaram 7% para 11,6 milhões de euros.

"Os rendimentos de publicidade recuaram 14% no comparativo homólogo acumulado (-16% no trimestre), ao passo que os outros rendimentos operacionais ficaram 6% aquém de 2016 (-2% no trimestre)", refere.

Entre janeiro e setembro, o investimento (capex) total atingiu 2,1 milhões de euros, menos 8% do que um ano antes, enquanto no trimestre caiu um terço em termos homólogos (para 878 mil euros).

Na televisão, o capex diminuiu 6% até setembro (-14% no trimestre) para 1,3 milhões de euros, na produção audiovisual a diminuição foi de 5% (-59% em termos trimestrais) para 580 mil euros, e na rádio a quebra foi de 32% (-46%) para 128 mil euros.

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