DECO quer 'travar' milhões gastos em comissões "nem todas legítimas"
A associação de defesa do consumidor acredita que os bancos estão a cobrar comissões que não são legítimas.
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Economia Bancos
Os clientes dos bancos pagam “cinco milhões de euros por dia” em comissões. O valor avultado levou a DECO a revelar que “nem todas são legítimas”, o que espoletou o início de uma petição que exige a “expulsão imediata” desses pagamentos.
“Cobrar comissões pela manutenção de contas à ordem, que não requerem manutenção alguma, está longe de ser uma prática aceitável. Menos, ainda, quando estas custam, em média, 63 euros/ano aos consumidores e as isenções antigamente concedidas vão desaparecendo”, realça a DECO em comunicado enviado às redações.
No mesmo sentido, a associação acredita que é “totalmente descabido” que os bancos obriguem “os clientes com créditos à habitação, a pagarem uma comissão que, em média, ronda os 30 euros/ano para poderem pagar as prestações mensais de um contrato que prevê, como única opção, esses mesmos pagamentos”.
A DECO recorda que, “aparentemente, a lei tinha resolvido o problema das comissões bancárias, dizendo que as instituições só podiam cobrar quando houvesse um ‘serviço efetivamente prestado’”.
“Mas como não definiu o que são ‘serviços bancários’, os bancos trataram de entender, com assinalável criatividade, que todas as ações (e até inações) dos seus clientes, podem ser objeto de cobrança por via das comissões. E do Banco de Portugal nem uma palavra”, conclui a DECO.
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