"Os números [298 trabalhadores] que foram divulgados dizem respeito às pessoas que saíram" até setembro, afirmou hoje Paulo Macedo durante a conferência de imprensa de apresentação das contas dos primeiros nove meses do ano, em Lisboa.
De acordo com o gestor, além dos 298 trabalhadores que já deixaram o banco público, há mais um conjunto de funcionários que acordaram a saída no final deste ano, seja através das reformas normais, das adesões ao plano de pré-reforma ou de rescisões.
Paulo Macedo salientou que "há uma grande concentração [de saídas] no final do ano", realçando que "as pessoas que já manifestaram a intenção de sair e as que já saíram fazem com que os objetivos sejam atingidos".
O líder do banco estatal reforçou que tudo aponta para que se concretizem as 550 saídas previstas para 2017 no plano estratégico da instituição, especificando que, até agora, foram acordadas rescisões voluntárias por mútuo acordo com 55 pessoas, apesar de haver "um número maior de pedidos".
Já o plano de fecho de balcões está cumprido, com o encerramento de 63 desde o início do ano, quando o objetivo fixado para este ano era de 61 agências. Atualmente, a CGD conta 588 balcões na rede doméstica.