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Bolsa de Lisboa em queda no dia em que o Governo entrega OE2018

A bolsa de Lisboa segue a perder, com as bolsas europeias sem tendência definida e no dia em que o Governo entrega ao parlamento a proposta do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).

Bolsa de Lisboa em queda no dia em que o Governo entrega OE2018
Notícias ao Minuto

10:15 - 13/10/17 por Lusa

Economia Orçamento

Pelas 08:35, o índice de referência, o PSI20, seguia a desvalorizar 0,12% para 5.450,77 pontos, com 11 cotadas a descerem, cinco em alta e duas inalteradas.

As ações da Pharol eram as que mais penalizavam o índice esta manhã, com perdas de 3,78% para 0,46 euros, seguidas das da Semapa, com perdas de 1,94% para 16,97 euros.

Do lado dos ganhos, o destaque ia para o BCP, com uma subida de 0,85% para 0,25 euros, seguido da Sonae Capital, com as ações a valorizarem 0,58% para 0,86 euros.

A proposta de OE2018 deverá ser marcada pelo alívio fiscal para os rendimentos mais baixos e a reposição gradual das progressões nas carreiras do Estado.

O executivo já disse que, no próximo ano, todos os contribuintes deverão pagar menos IRS: vai ser aumentado o valor até ao qual trabalhadores e pensionistas ficam isentos deste imposto, vão ser introduzidos dois novos escalões e será o primeiro ano em que não haverá sobretaxa durante os 12 meses.

Na função pública, 2018 será um ano de reposição: as carreiras vão começar a ser descongeladas em três fases até 2019 e as horas extraordinárias voltarão a ser pagas integralmente já a partir de 01 de janeiro.

A proposta, que o Governo entrega hoje na Assembleia da República onde vai depois iniciar-se o processo de discussão, alteração e aprovação, deverá ainda trazer boas notícias para os trabalhadores por conta própria, que deverão ficar isentos de IVA até aos 20 mil euros de volume de negócios, duplicando-se o limite atual.

As bolsas europeias seguiam hoje a negociar sem tendência definida, depois de uma sessão muito positiva das congéneres asiáticas, após terem sido divulgadas as importações e exportações chinesas.

Em setembro, as exportações da segunda maior economia do mundo cresceram 8,1%, enquanto as importações aumentaram 18,7%, sinalizando, de acordo com a agência financeira Bloomberg, que o país continua a crescer a um forte ritmo.

Nas divisas, o euro mantém-se inalterado face ao dólar e na abertura seguia a cotar nos 1,1842 dólares, enquanto no mercado de matérias-primas, o preço do barril de crude Brent, de referência na Europa, subia até aos 56,53 dólares.

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