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Trabalhadores do grupo Sumol+Compal manifestam-se na próxima sexta-feira

Os trabalhadores do grupo Sumol+Compal vão manifestar-se na sexta-feira em frente ao Ministério do Trabalho, em Lisboa, protestando contra o que dizem ser os salários baixos praticados pela empresa.

Trabalhadores do grupo Sumol+Compal manifestam-se na próxima sexta-feira
Notícias ao Minuto

15:38 - 11/10/17 por Lusa

Economia Lisboa

Em declarações à agência Lusa, o dirigente sindical do SINTAB/CGTP, Rui Matias, disse que o protesto se mantém apesar de o grupo ter, recentemente, reunido informalmente com os trabalhadores a informá-los da decisão de repor o pagamento do salário mínimo nacional na empresa, o que não acontecia desde o início do ano.

"Foi uma situação que detetámos no início do ano, que afeta perto de uma centena dos nossos associados e foi comunicada à empresa, que durante todo o ano não fez a atualização e foi pagando ilegalmente valores abaixo do salário mínimo nacional, numa postura que não é a melhor para resolver a questão", disse o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da agricultura e das indústrias de alimentação, bebidas e tabacos de Portugal.

Apesar da "promessa" de reposição da legalidade, o sindicato considera "ofensivo" para os trabalhadores "que um grupo que gera milhões de euros pague o salário mínimo nacional aos seus trabalhadores".

"Consideramos que o grupo Sumol+Compal deve pagar obrigatoriamente valores acima do salário mínimo nacional e não abaixo. Esta é a nossa luta e nós vamos continuar", acrescentou Rui Matias.

O sindicato lamenta ainda que a empresa ainda não tenha respondido às propostas negociais apresentadas em caderno reivindicativo.

"A empresa determina o aumento do valor do vencimento anual numa base que é calculada pela própria empresa, não recebe os sindicatos, não discute as questões salariais e outras questões do caderno reivindicativo. A empresa não ouve os seus trabalhadores", lamentou.

Por isso mesmo, centenas de trabalhadores da zona norte e sul vão denunciar esta situação na sexta-feira, num protesto que foi decidido por unanimidade pelos trabalhadores.

A Lusa tentou ouvir o grupo Sumol+Compal sobre este assunto, mas tal não foi possível até ao momento.

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