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China Three Gorges "satisfeita" com atual administração da EDP

O maior acionista da EDP, a China Three Gorges (CTG), garantiu hoje estar "satisfeita" com a atual administração da EDP, liderada por António Mexia, e disse não estar "envolvida em qualquer tipo de discussão" sobre alterações nos órgãos sociais da empresa.

China Three Gorges "satisfeita" com atual administração da EDP
Notícias ao Minuto

12:18 - 10/10/17 por Lusa

Economia CTG

"A CTG não está envolvida em qualquer tipo de discussão, com nenhuma parte, sobre potenciais alterações nos órgãos sociais relevantes da EDP para o próximo mandato", afirmou a estatal chinesa, num comunicado enviado à agência Lusa em Pequim.

O grupo chinês, que na semana passada elevou a sua participação na EDP para 23,3%, num investimento de 208 milhões de euros, reage assim a uma notícia difundida este sábado pelo jornal Expresso.

O semanário avançou que a CTG quer substituir António Mexia à frente da EDP e que o sucessor deverá ser escolhido até ao final deste ano, apontando Francisco Lacerda, atual presidente dos CTT, como forte hipótese.

Em comunicado, a estatal chinesa garante estar "satisfeita com a performance" da EDP, "apesar dos desafios" enfrentados pelo setor.

"A CTG apoia totalmente a trajetória de sucesso da equipa de gestão da EDP, que tem sido capaz de manter um desempenho estável, sob um contexto desfavorável no setor e a nível macro", lê-se na mesma nota.

O grupo justifica ainda a sua decisão de aumentar a participação na EDP, pela primeira vez desde a privatização da empresa, por "acreditar" nos "fundamentos sólidos", "boas perspetivas de negócio" e "benefícios da parceria estratégica a longo prazo entre a CTG e a EDP".

"Isto, junto com a nossa convicção relativa ao pleno respeito pela lei e contratos existentes, foram os impulsionadores essenciais da recente decisão da CTG", aponta.

A decisão do grupo chinês surge numa altura em que é noticiado o interesse por parte dos espanhóis da Gas Natural na EDP, visando uma fusão das duas empresas ibéricas.

Em 2011, a empresa chinesa pagou 2,7 mil milhões de euros ao Estado português por 21,35% do capital da EDP, tornando-se o maior acionista da elétrica portuguesa.

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