Regulador britânico proíbe vendas a descoberto das acções do BES, BCP e Sonae Indústria

O regulador britânico proibiu as vendas a descoberto das ações do BES, BCP e Sonae Indústria na sessão bolsista de hoje, depois destas cotadas terem fechado na quarta-feira com quedas acima dos 10%.

Regulador britânico proíbe vendas a descoberto das ações do BES, BCP e Sonae Indústria

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Lusa
04/07/2013 12:47 ‧ 04/07/2013 por Lusa

Economia

Bancos

A decisão do regulador britânico Financial Conduct Authority abrange o dia de hoje e surge após a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) também ter proibido as vendas a descoberto de ações ('short-selling') do Banif, BES, BCP e Sonae Indústria até às 23:59, pelas desvalorizações bolsistas acima dos 10% que registaram na quarta-feira.

A CMVM invoca a legislação europeia relativa "às vendas a descoberto e a certos aspetos dos 'swap' de risco de incumprimento" para restringir temporariamente estas operações em caso de diminuição significativa do preço das ações.

O regulador pode impedir estas transações sempre que se verifique uma diminuição de 10% ou mais no preço das ações em causa, em relação ao preço de fecho do dia de negociação imediatamente anterior.

"A flutuação do preço das ações em causa não pode excluir a ocorrência de um fenómeno de especulação com impacto negativo", justifica a CMVM, em comunicado.

As vendas a descoberto ('short selling') são uma transação financeira que consiste na venda de um ativo que o investidor pede emprestado, esperando que o seu preço caia, para o recomprar mais tarde por um valor inferior.

Às 11:55, as ações do Banif e do BCP seguiam com ganhos perto dos 7,5%, assim como as do BES e da Sonae Indústria que estavam a valorizar acima dos 6,6%.

A bolsa de Lisboa abriu hoje a valorizar 0,97%, para os 5.287,09 pontos, depois de ter caído 5,31% na sessão de quarta-feira, para 5.236,49 pontos, com o setor financeiro a apresentar as maiores perdas da sessão, desvalorizando globalmente quase 10%.

Na quarta-feira, os 20 títulos fecharam todos no 'vermelho', após o pedido de demissão do ministro Paulo Portas reacender os riscos de uma crise política.

 

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