A Frente Comum esteve, na tarde desta quinta-feira, reunida com os secretários de Estado da Administração Pública, Fátima Fonseca, e do Orçamento, João Leão, para discutirem temas que vão estar no Orçamento do Estado para 2018 e que afetam os funcionários públicos.
À saída da reunião, realizada em Lisboa, a coordenadora da Frente Comum disse aos jornalistas que há coisas que o sindicato “não aceita”, pois os “trabalhadores têm direitos e este é o terceiro Orçamento sem ter isso em conta”.
Ana Avoila sublinhou que existe a “palavra pública do Governo de que não vai haver descongelamento de salários”, o que é um “cenário muito complicado” que vai obrigar a Frente Comum a delinear uma forma de luta.
“Não sei se vai haver greve ou não. O que sei é que no dia 3 vamos aprovar uma forma de luta porque não aceitamos o faseamento das posições remuneratórias e não aceitamos mais um ano sem o descongelamento de salários e de outras matérias que estão congeladas no Orçamento do Estado”, afirmou.
Sem especificar os pormenores discutidos na reunião, a coordenadora da Frente Comum apenas disse aos jornalistas que “os cenários que foram aqui apresentados são muito psicadélicos”.
“O que foi dito é que é faseado, não é para toda a gente e só podem gastar 200 milhões e o valor total é 600 milhões. Mas não há nada de concreto”, rematou.