General Electric em contenção: Acabaram as viagens em jatos privados
Um dos grandes grupos económicos mundiais retirou aos administradores um dos grandes benefícios: a possibilidade de evitar os voos comerciais.
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Economia Empresas
Para quem segue o mundo dos negócios e da bolsa, não é segredo que a General Electric tem vivido dificuldades nos últimos anos.
A concorrência crescente e a incapacidade de mudar a estrutura empresarial limitaram os resultados financeiros e as ações da GE são mesmo as piores do importante índice Dow Jones, com perdas de 23% desde o início deste ano e os resultados mais fracos entre as empresas deste indicador nos últimos 16 anos.
Os investidores estão naturalmente descontentes, tendo em conta os elevados valores que detêm em ações, e estão a juntar-se para obrigar a administração a reduzir custos e a melhorar a eficiência e os lucros.
Segundo a CNN, a mais recente decisão é retirar aos gestores os jatos privados que normalmente usam para viajar, substituindo-os por voos comerciais muito mais baratos. Em alguns casos, os administradores da GE podem mesmo ser obrigados a viajar em classe económica, uma mudança notória para quem está habituado ao conforto e privacidade dos voos em jatos.
A poupança deverá ser significativa: só em viagens do ex-CEO Jeff Immelt (que saiu em agosto deste ano), a GE gastou cerca de 210 mil euros durante o ano passado; a esta fatura juntam-se as viagens de vários outros gestores.
Apesar de não oferecer voos privados aos gestores, a General Electric vai ainda assim manter uma parte da frota de helicópteros e jatos para utilização ocasional e vai continuar a usar um Boeing 747 para testes de motores produzidos pela empresa.
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