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'Boom' do turismo não chega para evitar queda da balança de pagamentos

Os dados divulgados esta quarta-feira mostram que o desequilíbrio comercial contribuiu para uma redução muito significativa do excedente das balanças corrente e de capital.

'Boom' do turismo não chega para evitar queda da balança de pagamentos
Notícias ao Minuto

12:36 - 20/09/17 por Bruno Mourão

Economia Banco de Portugal

O Banco de Portugal publicou um relatório esta manhã que mostra uma face preocupante da evolução económica entre janeiro e julho: "Nos primeiros sete meses do ano, as balanças corrente e de capital apresentaram um saldo positivo de 280 milhões de euros, depois de um excedente de 1058 milhões de euros no mesmo período de 2016. Esta evolução foi determinada pelas balanças de bens, de rendimento primário e de capital". 

"Até julho de 2017, a balança de bens e serviços registou um excedente de 1.596 milhões de euros, menos 659 milhões de euros do que no período homólogo. As exportações cresceram 11,8% (10,9% nos bens e 13,6% nos serviços) e as importações aumentaram 14,0 por cento (14,4% nos bens e 12,4 por cento nos serviços)", explica o regulador do sistema financeiro nacional. 

O excedente turístico aumentou mais de mil milhões de euros e chegou aos 5,396 mil milhões, mas a variação não foi suficiente: "O aumento do excedente da balança de serviços, em 1.026 milhões de euros, foi insuficiente para compensar o incremento do défice da balança de bens de 1.685 milhões de euros". 

"O défice da balança de rendimento primário cresceu 345 milhões de euros, situando-se em 3.299 milhões de euros. Esta evolução deveu-se, sobretudo, à redução de subsídios recebidos da União Europeia e ao aumento do défice da balança de rendimentos de investimento", garante o Banco de Portugal. 

"Nos primeiros sete meses de 2017, o saldo da balança financeira registou um acréscimo dos ativos líquidos de Portugal sobre o exterior no valor de 907 milhões de euros. Este aumento traduziu-se, essencialmente, no investimento em títulos de dívida por parte do setor financeiro e na redução do passivo das administrações públicas. Destaca-se, em julho, o reembolso antecipado ao FMI de 1,7 mil milhões de euros,relativo ao empréstimo no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira." 

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