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Empresas portuguesas preveem aumentos salariais de quase 2% em 2018

Uma análise da Korn Ferry mostra que a recuperação económica nacional deverá continuar a chegar ao bolso dos trabalhadores.

Empresas portuguesas preveem aumentos salariais de quase 2% em 2018
Notícias ao Minuto

11:40 - 04/09/17 por Bruno Mourão

Economia Estudo

A esmagadora maioria das empresas ouvidas no estudo Workforce+Pay 2018 está a planear rever em alta o salário dos trabalhadores no próximo ano, num valor médio que deverá rondar 1,94%. 

Segundo o estudo da Korn Ferry, cerca de 86% das empresas preveem aumentar o ordenado dos trabalhadores pelo menos uma vez em 2018, ainda que o valor percentual do aumento deva ficar ligeiramente abaixo do aumento médio de 2% feito este ano. 

"A maioria das empresas refere os meses de Março (29%) e Abril (25%) como os meses onde efetuam revisões salariais. 

De acordo com o estudo, o aumento salarial de 1,94% estimado para o próximo ano estender-se-á para a generalidade das famílias funcionais, exceção feita para os cargos diretivos (1,70%). Os fatores que mais influenciam a atribuição de aumentos salariais individuais são a performance individual (95%), a competitividade externa (47%), a performance da organização (46%) e a taxa de inflação (45%)", revela a Korn Ferry nas conclusões do estudo partilhado com o Economia ao Minuto. 

Além dos aumentos salariais, há também mais empresas a atribuírem incetivos de curto prazo aos trabalhadores: "95% das empresas inquiridas referiram atribuir incentivos de curto prazo aos seus colaboradores. Para 80% a opção das organizações recai na atribuição de bónus no final do ano, registando-se, também aqui, um valor superior ao do ano passado (75%), seguindo-se as comissões sobre as vendas para as funções comerciais (33%)". 

"Das empresas que atribuem este tipo de incentivo, 91% indicam que a performance individual e os resultados financeiros da organização (88%) são os fatores mais influentes para o cálculo do bónus anual (exceção feita para as funções comerciais)." 

A percentagem de empresas que pretende oferecer incentivos de longo prazo – atribuição de ações, por exemplo – aumentou para 19% e há também mais companhias a oferecerem benefícios como um seguro de saúde, um seguro de vida, automóvel de serviço, ou subsídio de alimentação, por exemplo. 

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