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'Douro à volta do mundo' ajudou a abrir o interior a novos mercados

O projeto 'O Douro à volta do mundo -- Magellan World' terminou em Le Havre, França, e com um balanço "positivo muito" depois de dois anos a abrir as portas do interior a novos mercados e negócios.

'Douro à volta do mundo' ajudou a abrir o interior a novos mercados
Notícias ao Minuto

12:21 - 03/09/17 por Lusa

Economia Projeto

"As nossas empresas têm de pegar nestas oportunidades e transformá-las em negócio, porque nós abrimos um conjunto de portas. Tentamos convergir os interesses comerciais dos nossos membros e da região, fazer a promoção da região fora de portas e captar investimentos", afirmou hoje à agência Lusa Alberto Tapada, da Associação dos Empresários Turismos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR).

O 'Magellan World' foi promovido pela AETUR, com sede em Vila Real, e resultou de uma candidatura ao Programa Norte 2020 de cerca de 790 mil euros, com uma comparticipação comunitária de 671 mil euros.

Depois de ações de promoção no Brasil, Uruguai e Argentina e de levar ao Douro vários jornalistas, bloggers e operadores turísticos, a cidade portuária de Le Havre acolheu a última ação de promoção no âmbito do projeto, que decorreu a bordo do navio-escola sagres.

"Os objetivos que nós tínhamos proposto foram ultrapassados em termos do projeto e da candidatura. Em ações de promoção externa mais que duplicamos aquilo a que estávamos comprometidos em termos de candidatura", salientou.

Alberto Tapada afirmou que, dois anos depois do arranque do projeto, "há vários negócios que estão a ser feitos" quer a nível do agroalimentar, com destaque para os vinhos, quer na área do turismo.

"O país mais ágil a fazer negócios surpreendentemente foi o Uruguai, que era um país que não estava previsto nós irmos inicialmente. Este país abriu-nos um pouco os olhos em relação a fórmulas inovadoras de gerir e tratar negócios à escola global", frisou.

Segundo o responsável, estão a ser criadas plataformas que ajudem a simplificar o sistema de distribuição, sobretudo dos produtos agroalimentares, no mercado da América do Sul. Um grande entrave às exportações portuguesas são as acentuadas taxas praticadas em países, como por exemplo, o Brasil.

"Criamos uma bolsa de oportunidades de investimento na nossa região para cidadãos brasileiros que procuram cada vez mais Portugal como a segunda residência. Isso é outra área de negócio que está no ar que é preciso aproveitar", acrescentou.

No âmbito do projeto foi assinado um protocolo com a Braztoa -- Associação Brasileira das Operadores de Turismo, que, segundo o dirigente, vai permiter um acesso mais rápido a este mercado e ao desenvolvimento de negócios com as empresas.

A AETUR firmou ainda uma parceria com a Marinha Portuguesa, que possibilitou que o navio-escola Sagres recebesse duas ações de promoção do Douro e de Trás-os-Montes, uma no porto de Santos (Brasil) e outra em Le Havre (França), onde o "Magellan World" terminou "num ambiente de festa" a promover os produtos, a cultura e as paisagens do território interior de Portugal.

No entanto, segundo Alberto Tapada, o objetivo é continuar na senda de Magalhães e, para isso, vai ser delineada mais uma candidatura a fundos comunitários.

A ideia é ligar o projeto às comemorações dos 500 anos da viagem de circum-navegação realizada entre 1519 e 1522 e que foi liderada por Fernão Magalhães.

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