A partir de hoje é mais difícil escapar às comissões de manutenção na CGD
O banco público muda hoje os preçários e as alterações vão ser bastante penalizadoras para os clientes. Mesmo para quem domicilia o ordenado, a fuga às comissões não está garantida.
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Economia Banca
Pensionistas e clientes com ordenado domiciliado em contas da Caixa Geral de Depósitos deixam de estar isentos de comissões de manutenção na conta à ordem a partir de hoje.
Os novos preçários do banco agora liderado por Paulo Macedo começaram a ser aplicados esta manhã e há más notícias para a maior parte dos clientes. Receber o salário ou pensão através de uma conta na Caixa deixa de ser suficiente para garantir a isenção, obrigando os clientes a terem uma utilização mais ativa dos cartões, ou investimentos e património com um nível mínimo.
Para fugir às comissões, os clientes têm de ter mais de 65 anos e uma pensão abaixo dos 835 euros, ou então, são obrigados a receber o salário numa conta da CGD e ao mesmo tempo ter um cartão de débito e outro de crédito com utilização de três em três meses (pelo menos). A outra alternativa é para não pagar manutenção ou gestão de conta é ter aplicações financeiras associadas à sua conta e um património financeiro "com saldo médio mensal igual ou superior a 5.000 euros no somatório das suas contas".
Ainda assim, a domiciliação do ordenado dá direito a um desconto nas comissões: na conta S, a mais barata dos novos pacotes à ordem da GCD, as comissões passam dos 4,95 euros por mês para os 2,5 euros se o salário for pago através do banco público. O desconto é semelhante nas restantes contas-pacote, a M e a L. A vantagem de subscrever as contas com comissões mais caras é o aumento do número de transferências online gratuitas por mês e a oferta de seguros.
Os critéros de isenção são iguais em todas as contas, mas os custos mensais variam entre os 4,95 euros e os 9,40 euros.
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