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Indústria brasileira crescerá moderadamente nos próximos dois anos

A indústria brasileira crescerá moderadamente nos próximos dois anos e só manterá essa linha devido ao bom comportamento da procura externa, já que o consumo doméstico ainda é fraco, sustentou hoje num relatório a agência Moody's.

Indústria brasileira crescerá moderadamente nos próximos dois anos
Notícias ao Minuto

17:03 - 31/08/17 por Lusa

Economia Moddy's

A agência de notação, que divulga indicadores de classificação de riscos usados por investidores, projetou um aumento na produção industrial do Brasil de 1% em 2017 e 2,2% em 2018, o que "oferecerá às empresas locais uma modesta melhoria nos indicadores, que estão em níveis muito fracos".

"A baixa renda disponível, o alto desemprego, a fraca confiança dos consumidores e das empresas e a cautela dos bancos locais, juntamente com a procura interna limitarão uma recuperação sustentada do setor industrial até, pelo menos, 2019", destacou a Moddy's.

A previsão de crescimento da indústria brasileira neste ano será sustentada pelos setores de "exportação de veículos, minério de ferro e petróleo", acrescentou a agência.

Segundo a Moody's, a produção de produtos eletrónicos, têxteis, máquinas e equipamentos aumentou apenas no primeiro semestre do ano por "eventos extraordinários" e não por "melhorias amplas e duradouras".

Para a agência, "o crescimento em alguns segmentos em particular representa apenas uma recuperação pequena e gradual dentro de uma base fraca".

A produção industrial, um dos principais motores da economia do Brasil, caiu 6,6% em 2016.

A produção das fábricas do país já havia registado uma queda de 8,3% em 2015, o pior resultado em 12 anos e 3,0% em 2014, de acordo com dados oficiais do Governo brasileiro.

A queda da produção industrial é um reflexo da grave crise económica que o país atravessa.

Nos últimos dois anos o Brasil registou um declínio acumulado no seu Produto Interno Bruto (PIB) superior a 7%.

Em 2016, a economia brasileira recuou 3,6%, consolidando a queda de 3,8% registada em 2015, factos que acarretaram dois anos consecutivos de recessão no país, algo que não acontecia desde a década de 1930.

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