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"Não tenho nenhum desconforto" na auditoria à IGF

O inspetor-geral de Finanças afirmou hoje não ter "qualquer desconforto" com a auditoria anunciada pelo Governo à Inspeção-Geral de Finanças (IGF), mas diz que "é a primeira vez" que vê uma iniciativa destas em 33 anos em funções.

Notícias ao Minuto
Lusa
26/06/2013 20:51 ‧ há 12 anos por Lusa

Economia

Inspeção

Sou adepto do escrutínio, se nós fazemos o escrutínio de outros sou adepto que nós próprios sejamos escrutinados em condições de equidade. É fundamental que isso aconteça, não tenho nenhum desconforto nesse escrutínio", disse José Leite Martins, na comissão parlamentar de Inquérito à Celebração de Contratos de Gestão de Risco Financeiro ('swap') por Empresas do Setor Público.

Ainda assim, recusando o termo 'auditoria', José Leite Martins acrescentou que nos quase 33 anos em que está em funções esta é a primeira vez que se recorda "de uma iniciativa deste tipo".

Durante a sua audição na terça-feira na mesma comissão parlamentar, a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, afirmou que ordenou, no final de maio, auditorias internas à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e à IGF para que percebam porque não identificaram problemas nos contratos 'swap' (derivados financeiros sobre taxas de juro) ao analisar as contas das empresas públicas.

Segundo Maria Luís Albuquerque, o objetivo das auditorias internas "não é de identificar culpados", mas perceber o que correu mal dentro dessas entidades que têm como objetivo acompanhar as contas das empresas públicas, de modo a que "o problema não se repita" no futuro.

Leite Martins adiantou hoje no Parlamento que a auditoria interna estará concluída dentro de dias, mas frisou desconhecer o teor da mesma, uma vez que está a cargo de outros responsáveis.

Contudo, sublinhou que foi a análise da IGF em 2008 às contas das empresas que levou o então secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, a pedir informação detalhada sobre contratos 'swap'.

"Tivemos o mérito de ter lançado o problema, sinalizado o problema", frisou.

O responsável referiu-se ainda aos relatórios elaborados no final de 2008 sobre o passivo oneroso (endividamento) de empresas públicas, explicando que a síntese final "já continha alguns alertas" sobre os contratos 'swap'.

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