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Draghi defende independência dos bancos centrais

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, defendeu hoje a independência dos bancos centrais para serem alcançados melhores resultados económicos.

Draghi defende independência dos bancos centrais
Notícias ao Minuto

12:52 - 23/08/17 por Lusa

Economia Banco Central

Falando em Lindau, na Alemanha, Draghi disse no seu discurso que a evidência mostra que a independência operacional dos bancos centrais, com o objetivo claro de manter a estabilidade de preços, proporciona resultados económicos muito melhores do que os outros que estão no controle do governo".

O presidente do BCE inaugurou a sexta reunião de Lindau, na qual participam 17 prémios Nobel e 350 jovens economistas.

"Hoje em dia, os bancos centrais da maior parte dos países são independentes, mas estão sujeitos a um mandato estabelecido pelos legisladores, que em troca pedem explicações ao banco central", disse Draghi.

Como resultado de uma independência maior, a comunicação da política monetária tornou-se mais transparente, de acordo com o presidente do BCE.

Draghi disse ainda que a recente crise financeira obrigou os economistas a reajustar os modelos económicos existentes.

"O redescobrimento de que a noção de política monetária pode ter a função de coordenar as expectativas privadas teve uma grande importância na transição para o mundo pós-crise", disse.

Draghi disse ainda que o setor financeiro teve uma importância significativa na crise, não apenas propagando impactos negativos para a economia, mas também gerando-os.

O responsável lembrou que os bancos que foram inicialmente afetados pela crise de 2007 foram os que mais investiram em produtos financeiros que tinham perdido muito do seu valor, estando a maior parte destes bancos localizados na Alemanha, França e Holanda, ou seja, países fortes em termos financeiros.

A Comissão Europeia calcula que o setor público proporcionou em 2008 ajudas aos bancos no valor de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia (UE) e em 2009 de 9%, sinalizou Draghi, recordando como a crise na Grécia destroçou a ilusão de que a dívida soberana não tinha riscos, levando a um ajustamento do risco na UE.

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