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BCE quer evitar "sinais prematuros". Política monetária mantém-se

O Banco Central Europeu (BCE) quer evitar "sinais prematuros" sobre a sua política monetária e mantém a orientação sobre os seus próximos movimentos, segundo revelam as atas da última reunião hoje divulgadas.

BCE quer evitar "sinais prematuros". Política monetária mantém-se
Notícias ao Minuto

14:40 - 17/08/17 por Lusa

Economia Banco Central

Na reunião mensal da instituição liderada por Mario Draghi celebrada em 20 de julho não foram anunciadas novidades, apesar dos mercados esperarem alguma indicação relativa à redução dos estímulos monetários.

O BCE reconhece nas atas que o crescimento económico da zona euro se está a "fortalecer", apoiado por condições financeiras muito favoráveis que, por sua vez, dependem de uma política monetária muito expansiva, mas insiste na debilidade da inflação.

"O Conselho de Governadores precisa de ganhar mais espaço e flexibilidade política para ajustar a política e o grau de expansão monetária se e quando for necessário em qualquer uma das direções", refere-se no documento.

"Considerou-se primordial neste momento evitar enviar sinais que possam tender a uma segunda interpretação e que pudesse ser ainda prematura", sinaliza o BCE a propósito das deliberações realizadas na última reunião.

"Houve um acordo entre todos os membros em manter todos os elementos de política monetária", acrescentam as atas.

O Conselho de Governadores acordou discutir no outono o futuro da sua política monetária e a sua estratégia sobre as compras de dívida pública e privada iniciada em março de 2015.

O BCE confia que a inflação chegará de forma gradual ao seu objetivo, que é o de uma taxa próxima, mas abaixo dos 2%.

Por isso, considera que ainda é necessária uma política monetária muito expansiva para que suba a inflação subjacente, que desconta os elementos mais voláteis, como a energia e os alimentos frescos.

O BCE adquiriu dívida pública e privada no valor de 60 mil milhões de euros mensais até março de 2016, em seguida, incrementou a quantidade até aos 80 mil milhões de euros mensais durante um ano e desde abril que voltou a reduzir para os 60 mil milhões.

Os mercados esperam que o BCE dê sinais a qualquer momento de uma redução dos estímulos monetários.

Em 20 de julho, o BCE anunciou a manutenção das taxas de juro nos níveis atuais, com a principal taxa de refinanciamento a permanecer em zero.

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