FMI apoia ajustamento da tarifa de energia em Moçambique
O Fundo Monetário Internacional (FMI) elogiou hoje a decisão das autoridades moçambicanas de aumentarem o preço de energia elétrica, assinalando que a medida preserva a tarifa social e os consumidores de baixa renda.
© Reuters
Economia Setor
"O Fundo Monetário Internacional apoia a decisão das Autoridades Moçambicanas de ajustar, com efeitos a partir do dia 15 de agosto de 2017, as tarifas de eletricidade", refere um comunicado assinado pelo representante do FMI em Maputo, Ari Aisen.
O ajuste das tarifas, prossegue a nota, deverá ajudar a limitar as perdas operacionais da empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) e proteger o orçamento do Estado.
Para o FMI, a medida tem o mérito de preservar uma tarifa "social" para os consumidores de baixa renda e mais vulneráveis."
O preço de energia elétrica aumenta a partir de hoje em Moçambique, passando os consumidores domésticos a pagar 6,95 meticais (0,90 cêntimos de euro) o kilowatt por hora contra os anteriores 5,14 meticais (0,71 euros).
Em comunicado distribuído hoje, a Eletricidade de Moçambique (EDM) informa que aquele agravamento destina-se aos consumidores que usam a plataforma pré-pago.
De acordo com a EDM, os consumidores da plataforma pós-pago sofrem um aumento médio de dois meticais (0,027 meticais).
A nota indica que os clientes de baixa renda, cujo consumo varia de zero a 125 quilowatts, continuarão a pagar uma tarifa de 1,075 meticais (0,014 euros) por hora.
No comunicado, a EDM justifica o ajustamento tarifário com a necessidade de acompanhar o incremento dos custos de produção.
Os aumentos anunciados hoje são o segundo agravamento de preços de energia em dez meses em Moçambique.
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