INE: "Vamos cumprir os objetivos e reduzir a dívida pública"
"Os indicadores no mercado de trabalho indiciam perspetivas de crescimento futuro saudáveis para a economia portuguesa", congratula-se Mário Centeno.
© Reuters
Economia Mário Centeno
O ministro das Finanças reagiu com palavras elogiosas e de esperança aos dados sobre o crescimento económico hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Mário Centeno destacou, em declarações aos jornalistas, que “a economia cresceu pelo 15.º trimestre consecutivo a um ritmo superior à média da União Europeia e num contexto de equilíbrio das contas públicas e de saldo positivo das contas externas”.
O crescimento de 2,8% do PIB em termos homólogos veio “acompanhado de uma evolução registada no mercado de trabalho”, numa altura em que “a taxa de desemprego está abaixo dos 9% e pela primeira vez nos últimos anos abaixo da média da zona euro”, explicou o governante.
Para Mário Centeno, “os indicadores no mercado de trabalho indiciam perspetivas de crescimento futuro saudáveis para a economia portuguesa”, e um “contexto de gestão rigorosa das contas públicas, permitindo que o país tenha alcançado em 2016 o melhor défice dos últimos 40 anos”.
“O rigor mantém-se em 2017 e vamos cumprir os objetivos, o que se traduzirá inevitavelmente num redução da dívida pública para uma trajetória sustentável”, vaticinou o ministro das Finanças.
O INE anunciou hoje que a economia portuguesa voltou a crescer 2,8% no segundo trimestre de 2017 face ao mesmo período do ano passado e, comparando com o trimestre anterior, cresceu 0,2%. De acordo com a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais relativas ao período entre abril e junho, o PIB aumentou 2,8% homólogos em volume, uma variação idêntica à registada no trimestre anterior.
A economia portuguesa mantém assim, pelo segundo trimestre consecutivo, o desempenho trimestral homólogo mais positivo dos últimos 10 anos, que iguala o crescimento verificado no último trimestre de 2007, período em que a economia portuguesa cresceu também 2,8%.
Os dados hoje divulgados pelo INE ficam abaixo das estimativas dos analistas contactados anteriormente pela agência Lusa, uma vez que estes antecipavam, em média, que no segundo trimestre a economia portuguesa tivesse crescido 3% em termos homólogos e 0,4% em cadeia.
O Governo espera um crescimento do PIB de 1,8% este ano.
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