Trabalhadores do Dia protestam contra discriminações salariais
Cerca de meia centena de trabalhadores da empresa de supermercados Dia Portugal protestaram hoje em Vila Franca de Xira para denunciar a existência de "discriminações salariais" e situações de "assédio moral" aos funcionários.
Economia Supermercados
A ação de protesto foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e decorreu à porta do armazém do Dia Portugal em Vialonga, no concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.
Nos armazéns de Vialonga trabalham cerca de 400 trabalhadores.
Em declarações à agência Lusa, o dirigente sindical do CESP Francisco Duarte explicou que "os trabalhadores estão a lutar pelo fim da discriminação salarial, do assédio moral e a pedir que haja uma atualização do seu salário".
Relativamente à discriminação salarial, o sindicalista referiu que "existem diferenças salariais gritantes (nalguns casos de 100 euros) entre trabalhadores com a mesma categoria profissional e antiguidade".
"É uma situação inexplicável. Para os trabalhadores é um mistério porque não existe qualquer justificação ou razão para haver discrepâncias tão grandes", apontou.
Além das questões salariais, Francisco Duarte disse ainda que os trabalhadores têm de ser confrontados com situações de "assédio moral", nomeadamente "ameaças de despedimento, alterações de horários e dificuldades em poder conciliar a vida profissional com a familiar".
"São situações muito graves e recorrentes que colocam em causa a saúde física e psicológica destes trabalhadores", atestou.
A Lusa contactou fonte do Dia Portugal, mas não obteve resposta, até ao momento.
O Dia Portugal, que é que é responsável pelos supermercados Minipreço e Clarel, dispõe no país de três armazéns e cerca de 3.500 trabalhadores.
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