Desemprego cai para mínimos de 2009 no segundo trimestre deste ano
A queda do número de portugueses sem emprego continua e o valor no final de junho é o mais baixo desde o início da crise mundial.
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Economia INE
Sem surpresa, a economia portuguesa continua a reduzir o número de pessoas desempregadas para níveis que já não se viam desde a queda do Lehman Brothers que deu início à crise económica denominada pelos especialistas como a Grande Recessão.
"A taxa de desemprego do 2.º trimestre de 2017 foi de 8,8%. Este valor é inferior em 1,3 pontos percentuais ao do trimestre anterior e em 2,0 p.p. ao do trimestre homólogo de 2016", revela o INE em comunicado oficial divulgado esta quarta-feira no respetivo site oficial.
"A população desempregada, estimada em 461,4 mil pessoas, registou uma diminuição trimestral de 11,9% (menos 62,5 mil), prosseguindo as diminuições trimestrais observadas desde o 2.º trimestre de 2016. Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 17,5% (menos 97,9 mil) (...) A proporção de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses (longa duração) foi de 59,2%, mais 0,3 p.p. do que no trimestre anterior e menos 4,9 p.p. do que no trimestre homólogo de 2016."
"A população empregada, estimada em 4 760,4 mil pessoas, verificou um acréscimo trimestral de 2,2% (mais 102,3 mil). Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se um aumento de 3,4% (mais 157,9 mil), o maior desde o 4.º trimestre de 2013", esclarece o INE.
A taxa de desemprego hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística é mais baixa dos últimos oito anos, ou seja, desde 2009 que não existiam tão poucos portugueses contabilizados como desempregados pelos dados oficiais.
[Notícia atualizada às 11h25]
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