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Wall Street fecha em alta e já vai no oitavo recorde consecutivo

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje com o emblemático índice Dow Jones a bater o seu recorde no fecho pela oitava sessão consecutiva, com os investidores a beneficiarem de um relatório melhor que previsto sobre o emprego.

Wall Street fecha em alta e já vai no oitavo recorde consecutivo
Notícias ao Minuto

22:38 - 04/08/17 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average progrediu 0,30%, para os 22.092,81 pontos.

Da mesma forma, o Nasdaq valorizou 0,18%, para as 6.351,56 unidades, e o S&P 500 ganhou 0,19%, para as 2.476,83.

O Dow Jones, que ultrapassou na quarta-feira pela primeira vez o limiar dos 22 mil pontos, "conseguiu manter-se acima deste valor, o que é um sinal importante, porque acontece com frequência que, quando um índice ultrapassa um número redondo, regressa abaixo dele pouco depois", observou Adam Sarhan, da 50 Park Investments.

Como o resto do mercado acionista, o índice beneficiou hoje dos números encorajadores do Departamento do Trabalho sobre o emprego, uma vez que a economia dos EUA criou em julho 209 mil empregos, quando os analistas só esperavam 181 mil.

A taxa de desemprego recuou para 4,3%, o nível mais baixo em 16 anos.

"É tranquilizador para as pessoas que se inquietavam por ver nos últimos meses indicadores um pouco mornos sobre a economia norte-americana", comentou Kate Warne, da Edward Jones.

Ao mesmo tempo, "o número sobre a subida dos salários, que todos observam, porque é o que a Reserva Federal (Fed) segue, saiu mais ou menos conforme as expectativas", uma vez que o salário horário médio aumentou 0,34%, em termos mensais, e 2,5%, em termos anuais, pouco acima da inflação.

"Isto conforta a ideia que vamos continuar a ver um crescimento dos empregos sem que a inflação acelere", destacou Warne.

Este relatório não deve modificar os fundamentos das intenções do banco central norte-americano.

"Muitos economistas continuam a pensar que a Fed vai aumentar provavelmente mais uma vez as suas taxas de juro até ao final do ano, o que deve acontecer em dezembro", disse Bill Lynch, da Hinsdale Associates.

Entretanto, "os resultados das empresas são bons", lembrou.

"O crescimento dos lucros no segundo trimestre deve ficar em torno dos 10%, em termos anuais, e cerca de 75% das empresas que já apresentaram os seus resultados divulgaram volumes de negócios e lucros acima das expectativas", detalhou este operador.

A outra estatística importante do dia também foi positiva, uma vez que o défice comercial dos EUA caiu em junho para o mais baixo em oito meses, graças designadamente a uma subida das exportações.

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