Wall Street fecha sem rumo mas com 7.º recorde consecutivo do Dow Jones
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem direção, mas com o Dow Jones a estabelecer o seu sétimo recorde consecutivo no fecho das transações.
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Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,04% (9,86 pontos), para as 22.026,10 unidades.
Já os outros índices mais emblemáticos da praça fecharam com perdas -- o Nasdaq recuou 0,35% (22,30), para os 6.340,34 pontos, e o S&P 500 concedeu 0,225 (5,41), para os 2.472,16.
"A mais importante estatística económica da semana", o relatório mensal sobre o emprego nos EUA, "vai ser divulgada amanhã (sexta-feira), o que bastou para justificar uma pausa", considerou Art Hogan, da Wunderlich Securities.
Os investidores também estiveram pouco propícios a investir depois de o principal índice da praça nova-iorquina, o Dow Jones, ter superado na quarta-feira pela primeira vez o limiar simbólico dos 22 mil pontos.
"Os números redondos, como os 22 mil pontos para o Dow Jones ou os 2.500 pontos para o S&P 500, agem como as portas enferrujadas que só se abrem completamente após várias tentativas, opõem alguma resistência", observou Sam Stovall, da CRFA.
"Não me surpreenderia de ver o mercado estagnar algum tempo, ou até recuar um pouco", acrescentou.
Pouco antes do final da sessão, as cotações caíram subitamente depois das informações do Wall Street Journal sobre a constituição de um grande júri pelo procurador especial Robert Mueller, encarregado de inquirir o processo russo, sinal de que a investigação entrou numa nova fase.
"É problemático para os investidores, porque se Trump recebe ainda mais más notícias, vai perder influência para fazer aprovar a sua reforma fiscal e outras medidas deste tipo", comentou Karl Haeling, do LBBW.
Mas os índices conseguiram recuperar partes destas perdas mesmo antes do encerramento da sessão.
O dia foi aliás marcado por resultados de empresas também eles com sinais contrastados.
O construtor de viaturas elétricas Tesla, que duplicou o volume de negócios no segundo trimestre, valorizou 6,51%.
Ao contrário, o fabricante israelita de medicamentos genéricos Teva, cotado em Nova Iorque, desvalorizou 24%, depois de anunciar um prejuízo de 5,97 mil milhões de dólares e revisto em baixa as suas previsões para o ano.
A descida da cotação do petróleo, tanto em Nova Iorque como em Londres, também não ajudou a entusiasmar os investidores.
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