POUPANÇA NO MINUTO
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Só 18% dos portugueses gastam todo o subsídio de férias. Saiba porquê
Depois de receber o dinheiro extra a que têm direito no verão, os portugueses têm prioridades mais urgentes do que as férias.
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Economia Estudo
Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, a maior parte dos trabalhadores nacionais mantém a disciplina na altura de pensar no que fazer ao subsídio de férias.
Segundo o estudo Observador Cetelem Férias deste ano, cerca de 41% dos portugueses utiliza o subsídio de férias para aumentar a poupança, e 17% das pessoas usam o dinheiro extra para pagar créditos em aberto. Tendo em conta que cerca de 15% das pessoas pagam impostos com o subsídio, parece claro que os portugueses optam por cumprir obrigações e ganhar margem financeira, antes de pensar em consumo.
Em quarto lugar na lista de prioridades surge a aquisição de materiais escolares no regresso às aulas, finalidade que 11% dos inquiridos dão ao subsídio de férias, cerca de 10% aproveita o dinheiro para comprar roupa e os restantes casos dividem-se em pequenas fatias de inquiridos: obras, compra de mobília, compra de produtos eletrónicos ou eletrodomésticos, e compra ou troca de carro reúnem menos de 5% das preferências.
"É natural que grande parte dos portugueses prefira guardar parte do seu subsídio para fazer face a outras necessidades. Há maior atenção e resguardo face às obrigações anuais, como os impostos ou a compra do material escolar para os filhos", explica José Pedro Pinto, chief marketing & sales officer do Cetelem.
Recorde-se que "o Observador Cetelem Férias 2017 tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Estes foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 11 e 15 de maio, e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%".
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