Confiança dos consumidores cabo-verdianos diminuiu no segundo trimestre
A confiança dos consumidores cabo-verdianos diminuiu no segundo trimestre deste ano, relativamente aos três meses anteriores, mas situou-se ainda acima do valor registado no trimestre homólogo, segundo dados divulgados hoje pelo INE cabo-verdiano.
© Lusa
Economia INE
De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Consumidor divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) de Cabo Verde, no segundo trimestre do ano, o indicador foi de 09 pontos percentuais, menos um do que nos três meses anteriores, mas maior do que os seis pontos percentuais registados no segundo trimestre de 2016.
Segundo o INE, apesar da evolução positiva relativamente ao trimestre homólogo, o indicador de confiança situa-se ainda abaixo da média da série, que é de 15 pontos percentuais.
O instituto notou que o resultado se deveu à apreciação positiva sobre a situação financeira das famílias, situação económica e desemprego no país para os próximos 12 meses.
Segundo os inquiridos, no segundo trimestre de 2017 tanto os preços de bens e serviços como o desemprego no país diminuíram face ao trimestre homólogo.
Relativamente à poupança, a maioria dos cabo-verdianos (83,8%) consideraram que, com a situação económica atual do país, não será possível poupar dinheiro.
"De realçar que 9,2% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a atual situação económica do país, sendo que no trimestre homólogo era de cerca de 10,4%", lê-se na nota enviada pelo INE.
Os cabo-verdianos consideram que para os próximos 12 meses, tanto a situação financeira das famílias como a situação económica do país deverão evoluir positivamente, face ao mesmo período de 2016.
Quanto à intenção de comprar carro, quase todos os inquiridos (98,3%) afirmaram terem certeza absoluta que não o tencionam fazer nos próximos dois anos.
Segundo constatou o INE, a maioria dos consumidores cabo-verdianos (87,3%) são de opinião de que não irão comprar, nem construir uma casa nos próximos dois anos, percentagem superior ao registado no período homólogo (80%).
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