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Crise na Venezuela pode fazer subir petróleo sete dólares por barril

O gabinete de estudos económicos do banco Barclays considerou hoje que a crise na Venezuela pode fazer aumentar o preço do petróleo em sete dólares se as perturbações na produção persistirem durante mais de três meses.

Crise na Venezuela pode fazer subir petróleo sete dólares por barril
Notícias ao Minuto

19:05 - 26/07/17 por Lusa

Economia Barclays

Uma perturbação na produção da Venezuela pode fazer subir os preços em cinco e sete dólares por barril se essas dificuldades se prolongarem por mais de três meses, escreveram os analistas Warren Russell e Michael Cohen, entre outros, num relatório sobre o petróleo, citado pela agência de informação financeira Bloomberg.

"Pode ser a oportunidade de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) precisava para sair da sua estratégia atual", escrevem os analistas, referindo-se ao corte de produção acordado pelos membros do cartel no final do ano passado, e que poderá prolongar-se até final deste ano.

A produção de petróleo este ano desceu para menos de dois milhões de barris por dia pela primeira vez desde pelo menos 2015, de acordo com o último relatório da OPEP, que dá conta de uma quebra de 13,6% da produção em junho face a maio, de acordo com fontes secundárias.

As manifestações a favor e contra o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, intensificaram-se desde o passado dia 01 de abril, depois de o Supremo Tribunal de Justiça divulgar duas sentenças que limitavam a imunidade parlamentar e em que aquele organismo assumia as funções do parlamento.

Entre queixas sobre o aumento da repressão, os opositores manifestam-se ainda contra a convocatória para uma Assembleia Constituinte, prevista para o próximo domingo.

A oposição insiste que a Constituinte acabará com o que resta da democracia no país e que será usada pelo Governo para se submeter aos interesses cubanos e avançar com um regime comunista ao estilo de Cuba.

Desde o início de abril, pelo menos uma centena de pessoas morreu nas manifestações.

A União Europeia já apelou a Maduro para que suspenda o processo para uma Assembleia Constituinte e advertiu que "todas as opções", incluindo sanções, estão em cima da mesa.

Também os Estados Unidos admitiram impor sanções severas contra a Venezuela se for aprovada a Assembleia Constituinte promovida pelo Presidente.

O Governo venezuelano já iniciou a campanha para o escrutínio de domingo, quando serão eleitos os 545 membros da Assembleia Constituinte promovida pelo Presidente venezuelano Nicolás Maduro.

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