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Patronato moçambicanos quer reescalonamento da dívida do Governo

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), principal associação patronal do país, propôs hoje ao Governo que aceite um reescalonamento da dívida do Estado às empresas, visando a recuperação da liquidez do setor privado.

Patronato moçambicanos quer reescalonamento da dívida do Governo
Notícias ao Minuto

15:48 - 21/07/17 por Lusa

Economia Empresas

"Propomos que o Governo se aproxime às empresas e discuta o reescalonamento do pagamento gradual das faturas, porque pagar pouco é claramente melhor do não pagar nada", disse o presidente da CTA, Agostinho Vuma.

Falando durante o IV Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios, realizado em Maputo, Agostinho Vuma afirmou que as dívidas do Estado às empresas contribuem para o descalabro financeiro do setor privado e degradação do clima de negócios no país.

"O quadro que o país apresenta no 'doing business' é preocupante", acrescentou o presidente da CTA.

Agostinho Vuma considerou que as reformas que o país tem vindo a realizar para a melhoria do ambiente de negócios não têm sido suficientes para tornar Moçambique num destino mais apetecível ao investimento interno e externo.

"A quantidade de reformas não é suficiente para que o país esteja melhor classificado na tabela sobre ambiente de negócios, as reformas efetuadas não foram convenientemente implementadas, dado que não garantiram que Moçambique melhorasse nas práticas de facilitação de negócios", acrescentou.

Agostinho Vuma não especificou o montante que o Estado moçambicano deve às empresas, mas o Governo já admitiu várias vezes que enfrenta dificuldades para liquidar dívidas inerentes a contratos de empreitadas, bens e serviços.

As finanças públicas moçambicanas passam por uma conjuntura de grande aperto, devido à crise económica que o país enfrenta nos últimos meses.

Em 2016, o Produto Interno Bruto de Moçambique registou o crescimento mais baixo das últimas décadas, quedando-se nos 3,8%, prevendo-se para este ano uma subida modesta, para 4,7%.

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