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Wall Street fecha sem rumo definido mas com 2.º recorde consecutivo
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem direção definida, em contexto de resultados contrastados, bancos centrais acomodatícios e novas polémicas políticas em Washington.
© Reuters
Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 0,13% (28,97 pontos), para as 21.611,78 unidades, tal como o S&P 500, que recuou 0,02% (0,38), para as 2.473,45.
Ao contrário, o Nasdaq prossegue uma série de sessões consecutivas de ganhos, superando hoje o recorde estabelecido na quarta-feira, ao valorizar 0,08% (4,96), para os 6.390,00 pontos.
Aliás, na quarta-feira, estes três índices tinham encerrado em níveis recorde, mas hoje estiveram a hesitar entre ganhos e perdas ao longo de toda a sessão.
"Ainda estamos no início da época dos resultados, mas os resultados até agora têm sido, na sua maioria, bons", sublinhou Bill Lynch, da Hinsdale Associates:
Especificamente, detalhou, "das empresas do S&P 500 que já apresentaram resultados, 75% superaram as previsões dos analistas".
Os que foram divulgados na quarta-feira depois do fecho da sessão bolsista mostraram-se contrastados, com, por exemplo, as quedas dos lucros da American Express, em 0,67%, ou da seguradora Travelers, contraídos em 1,49%, ambas integrantes do Dow Jones.
Este índice emblemático também sofreu com a desvalorização acentuada da Home Depot, que perdeu 4,09%. Da mesma forma, também as cadeias de distribuição Lowe's e Best Buy tiveram as cotações em forte baixa - 5,56% e 3,93%), respetivamente -- devido ao anúncio pela concorrente Sears, que valorizou 10,60%, de um acordo com a Amazon. Mediante este entendimento, a Sears vai poder vender a sua marca de produtos eletrodomésticos Kenmore no sítio do gigante do comércio em linha.
Os índices foram também "afetados pelo anúncio do alargamento da investigação, liderada pelo procurador especial Robert Mueller, aos negócios feitos por Donald Trump e pelos seus associados nos últimos anos", no quadro do inquérito às suas relações com os russos, avançou Jack Ablin, do BMO Private Bank.
As decisões dos bancos centrais japonês e europeu, que mantiveram as suas políticas monetárias, foram, no sentido de encorajar os investidores.
O presidente do banco central europeu (BCE), Mário Draghi, considerou que era preciso "prudência" e paciência" antes de qualquer mudança de orientação na política monetária da instituição, uma vez que a inflação na Zona Euro ainda não atingiu o nível pretendido pelo BCE.
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