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Défice do 1º. trimestre é "indicação positiva para o cumprimento da meta"

A meta de fechar o ano com perdas de 1,5% do PIB pode estar em perigo, mas há sinais positivos. Segundo o Conselho de Finanças Públicas, os números do primeiro trimestre permitem ter esperança.

Défice do 1º. trimestre é "indicação positiva para o cumprimento da meta"
Notícias ao Minuto

11:02 - 12/07/17 por Bruno Mourão

Economia CFP

Entre janeiro e março deste ano, o Estado português gastou mais 966 milhões de euros do que recebeu, um número que é traduzido num défice de 2,1% do Produto Interno Bruto. A revelação é feita pelo Conselho de Finanças Públicas, através de um comunicado oficial que resume a Execução Orçamental do primeiro trimestre deste ano.

"O défice orçamental no final do 1.º trimestre de 2017 foi de 2,1% do PIB, fixando-se em 966M€. A comparação com o mesmo período de 2016 evidencia uma melhoria homóloga de 490 M€ (equivalente a 1,2 p.p. do PIB). O aumento da receita, em particular dos impostos indiretos e contribuições sociais, foi fundamental para esta variação. A despesa no seu conjunto observa um acréscimo de 66 M€. Estes valores não refletem qualquer eventual impacto decorrente da recapitalização da CGD, que se iniciou no 1.º trimestre de 2017", pode ler-se no documento.

"No passado recente o défice no primeiro trimestre tem vindo a revelar-se superior ao registado nos restantes trimestres do ano. O resultado obtido pode, assim, ser considerado como uma indicação positiva para o cumprimento das metas fixadas pelo Governo para a execução orçamental", garante o conselho liderado por Teodora Cardoso.

Excluindo os juros, o Estado português voltou a considerar registar um saldo primário positivo, algo que tem acontecido em todos os trimestres desde setembro de 2015.

Ainda assim, há notícias negativas o que diz respeito à dívida pública: "A dívida pública na ótica de Maastricht fixou-se em 130,5% do PIB no 1.º trimestre de 2017, o que compara com 130,3% no final de 2016. O cumprimento do objetivo para o rácio da dívida no final de 2017 fixado no Programa de Estabilidade 2017-2021 implica uma diminuição de 2,6 pontos percentuais do PIB no conjunto dos próximos três trimestres. Em termos absolutos verificou-se um aumento de 2.426 M€".

"O ajustamento défice-dívida (1.460 M€) representou 60% da variação da dívida, tendo sido influenciado maioritariamente pelas operações relacionadas com o plano de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e o reembolso de CoCo’s por parte do Banco Comercial Português. O défice orçamental justificou os restantes 40% (966 M€) do aumento da dívida de Maastricht", explica o Conselho de Finanças Públicas.

[Notícia atualizada às 11h35]

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