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Projeto da APAV é um dos premiados pela Fundação EDP

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), a Associação de Defesa e Apoio da Vida e a 1000 Rostos Associação de Ação Social foram algumas das organizações com projetos sociais, premiados pela Fundação EDP.

Projeto da APAV é um dos premiados pela Fundação EDP
Notícias ao Minuto

14:01 - 17/06/13 por Lusa

Economia Solidariedade

O Prémio EDP Solidária é um programa anual, que tem como objetivo o apoio a projetos que melhorem a qualidade de vida de pessoas socialmente desfavorecidas, a integração de comunidades em risco de exclusão social e a promoção do empreendedorismo social.

O projeto da APAV premiado, que irá ter um impacto direto em cerca de 10 mil pessoas, pretende criar um sistema para fazer uma triagem do grau de risco e da resposta ajustada às necessidades das vítimas de crime e violência.

Um dos objetivos é alargar o horário de atendimento telefónico às vítimas, e melhorar o acesso aos serviços existentes, com a intenção final de reduzir a vitimzação secundária e repetida, segundo a Fundação EDP.

Outro dos premiados, o projeto “A Bolachinha – Atelier do Bebé”, da Associação de Defesa e Apoio da Vida, de Coimbra, visa expandir a criação de enxovais e artigos relacionados com a maternidade e infância, para apoiar as mães e pais que são acompanhados pela organização, tendo um universo de beneficiários estimado de 2.500 pessoas.

No Porto, a associação 1000 Rostos viu distinguido um projeto para criar um clube de costura, que visa combater o isolamento de mulheres com mais de 50 anos que vivam em estado de solidão ou apatia. Este projeto deverá beneficiar diretamente 1.200 pessoas.

Ainda na área do Desenvolvimento Comunitário e Social foi distinguida a Associação Re-Food 4 Good, que converte desperdícios alimentares, em perfeitas condições de consumo, em refeições para famílias carenciadas.

Na categoria de Educação e Capacitação foram distinguidos vários projetos, nomeadamente para criar um circuito rodoviário infantil em Évora ou para produzir uma aplicação informática que ajude na intervenção de doentes com Alzheimer.

Na temática da Inclusão Pela Arte e Desporto foram distinguidos seis projetos e, na categoria Hortas Solidárias, foram atribuídos prémios a sete associações.

Aos 51 projetos vencedores foi atribuída uma verba global de 1,5 milhões de euros, valor que triplicou face a 2012.

“A razão essencial pela qual triplicámos as verbas tem a ver com o contexto social e económico que o país vive”, disse à Lusa o administrador-delegado da Fundação EDP.

A empresa tem “a noção de que não é só por meter dinheiro nos projetos que vai fazer uma grande diferença”, disse Sérgio Figueiredo, comentando: “a EDP não triplica as verbas que coloca na área social por misericórdia ou porque acha que a sua missão é combater a pobreza”.

“O que estamos a dizer é que primeiro respondemos à emergência com dinheiro”, mas o se pretende fazer principalmente com essa verba “é liderar uma mudança de comportamentos coletivos que faça com que o terceiro setor se afirme, cada vez mais, numa sociedade que está a perceber que não pode depender só do Estado”, frisou.

Este ano, o programa recebeu 1.211 candidaturas de instituições de solidariedade social, cooperativas, federações e confederações de todo o país.

Sérgio Figueiredo adiantou que se procura sempre que os projetos selecionados tenham uma “abrangência social significativa” e sejam “o mais sustentáveis possível”.

A Fundação EDP apoiou em nove edições 171 projetos, beneficiando mais de 650 mil pessoas.

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