Depois da polémica dos airbags, a Takata declara insolvência
O fabricante japonês de 'airbags' Takata avançou hoje com um pedido de insolvência no Tribunal de Tóquio justificado pelos prejuízos avultados causados pelos seus dispositivos de segurança defeituosos.
© Reuters
Economia Japão
A decisão foi tomada pela administração da Takata, que a comunicou ao regulador da bolsa japonesa, o qual suspendeu a sua cotação, informou hoje o diário económico Nikkey, citado pela agência de notícias espanhola Efe.
O fabricante japonês tem obrigação de pagar cerca de 8,988 mil milhões de dólares (8,026 mil milhões de euros), o que constitui o valor mais alto que uma empresa japonesa terá de pagar por estar em situação de falência.
Além disso, trata-se do maior fracasso empresarial japonês desde a II Grande Guerra Mundial, sendo que a Takata tem 84 anos, mas viu-se envolvida em problemas por causa da morte de pelo menos 17 pessoas devido ao funcionamento defeituoso dos seus 'airbags', explica também agência de notícias financeiras Bloomberg.
O fabricante nipónico deverá ser comprado pela norte-americana Key Safety Systems, uma filial da chinesa Ningbo Joyson Electronic Corp, que já mostrou interesse no negócio avaliado em 1,6 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros).
O presidente da Takata, Shigehisa Takada, explicou que a empresa está a enfrentar "uma grave situação" e que "não pode esperar mais".
A venda à Key Safety e o processo de falência deverão estar concluídos no primeiro trimestre de 2018.
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