FMI aponta "lacunas" à auditoria às dívidas de Moçambique
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que a auditoria às dívidas ocultas de Moçambique deixou pontos por esclarecer e vai enviar uma missão ao país para avaliar a situação, anunciou hoje a instituição em comunicado.
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Economia Comunicado
"O relatório sumário contém informação útil sobre como os empréstimos foram contraídos e sobre os ativos adquiridos pelas empresas. Contudo, persistem lacunas de informação, em particular no que respeita ao uso dos fundos dos empréstimos", refere o FMI.
Segundo o comunicado, "uma missão do corpo técnico do FMI visitará Moçambique de 10 a 19 de julho para discutir os resultados da auditoria com as autoridades e possíveis medidas de seguimento".
Entre essas medidas está a possibilidade de "trabalhar com as autoridades para abordar preocupações relacionadas com a gestão de recursos públicos".
A missão deverá também "reavaliar a situação macroeconómica e discutir as prioridades das autoridades relativas ao orçamento de 2018".
A auditoria às dívidas ocultas de Moçambique deixou por esclarecer o destino de 2.000 milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros) contraídos por três empresas estatais entre 2013 e 2014, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
"Lacunas permanecem no entendimento sobre como exatamente os 2.000 milhões USD foram gastos, apesar dos esforços consideráveis" para esclarecer o assunto, refere a PGR em comunicado sobre a investigação feita pela consultora internacional Kroll.
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