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Descida do défice é "um sinal muito positivo para o estrangeiro"

O ministro da Economia disse hoje em Óbidos que a descida do défice está "em linha" com as previsões e é "um sinal muito positivo" sobre a evolução da economia portuguesa para o estrangeiro.

Descida do défice é "um sinal muito positivo para o estrangeiro"
Notícias ao Minuto

14:14 - 23/06/17 por Lusa

Economia Caldeira Cabral

"É um sinal muito positivo para o estrangeiro sobre a evolução da economia portuguesa", afirmou aos jornalistas Manuel Caldeira Cabral.

O recuo de 3,3% para 2,1%, segundo o governante, "está em linha com a previsão de descida do défice para este ano", até "é mais forte do que é necessária ao longo do ano".

"Estamos a trabalhar no crescimento, estamos a ter um forte aumento do investimento, ao mesmo tempo que continuamos a trabalhar na consolidação das contas públicas", refere o ministro da Economia.

Manuel Caldeira Cabral falava à margem da inauguração de um campo de golfe do empreendimento West Cliffs, localizado no Vau, freguesia de Óbidos, com vista para o oceano Atlântico e para a Lagoa de Óbidos.

O défice orçamental situou-se nos 2,1% do PIB até março, em contas nacionais, abaixo dos 3,3% registados no período homólogo, mas acima da meta do Governo para o conjunto do ano, de 1,5%, segundo o INE.

Nas contas nacionais trimestrais por setor institucional relativas ao primeiro trimestre deste ano, o Instituto Nacional de Estatística (INE) refere que, "o saldo das administrações públicas situou-se em -965,6 milhões de euros no primeiro trimestre de 2017, correspondendo a -2,1% do PIB" (Produto Interno Bruto).

Este resultado apurado em contabilidade nacional, a ótica que conta para Bruxelas, "não inclui qualquer impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD)", recordando o INE que o plano de recapitalização do banco público teve início no primeiro trimestre deste ano, o qual foi "considerado como não constituindo uma ajuda de Estado pela Comissão Europeia".

A operação tem um valor total que "atingirá 4.874 milhões de euros (4.444 milhões de euros já realizados no primeiro trimestre de 2017), dos quais 3.944 milhões de euros foram suportados pelo Estado Português (o que corresponde a cerca de 2,1% do PIB)".

O INE indica que, "tendo em consideração a complexidade desta operação", está em curso "um processo de diálogo e de troca de informações com a Comissão Europeia (Eurostat) sobre o seu registo em contas nacionais", tendo o INE de chegar a uma conclusão até março de 2018, aquando da primeira notificação do Procedimento dos Défices Excessivos relativa a 2017.

O valor hoje apurado pelo INE fica dentro do intervalo da projeção avançada anteriormente pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), que antecipava um défice orçamental entre os 1,7% e os 3,1% do PIB também excluindo o eventual impacto da recapitalização da CGD.

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