O documento conta com 5.000 assinaturas e será entregue hoje pelas 15:00 ao vice-presidente da Assembleia da Republica, José Manuel Pureza.
Em comunicado, a ABESD refere que, face à difícil situação que se vive na Venezuela e ao clima económico severo que o mesmo atravessa, esta importante comunidade de emigrantes portugueses irá pedir à Assembleia da Republica que não permita que existam discriminações nas soluções a aplicar aos lesados do BES.
"Também estes emigrantes foram alvo de 'misselling' [vendas fraudulentas] de produtos, tendo em conta que foi o mesmo tipo de produtos que foi vendido na rede comercial em Portugal e nas sucursais externas financeiras, como a Venezuela", refere Janet Silva Pereira, uma das representantes do grupo da Venezuela que integra a ABESD, citada na nota.
Constituída em julho de 2014 após o colapso do grupo BES/GES, a ABESD é uma associação sem fins lucrativos, cujos associados são clientes (incluindo emigrantes) das sucursais externas financeiras do grupo BES em países como a Venezuela, África do Sul e Suíça.