CGD: Febase denuncia pressões para saída de trabalhadores
A Febase - Federação do Setor Financeiro, afeta à UGT, exigiu hoje à administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que deixe de pressionar os trabalhadores para aceitarem a pré-reforma.
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Economia UGT
Em comunicado, a Febase garantiu estar a ser quebrada a "promessa de que só sairia da CGD quem quisesse", por haver informações de que a "instituição está a pressionar trabalhadores para aceitarem o programa de pré-reformas em vigor".
"O que está a acontecer é que os trabalhadores a partir dos 55 anos que cumprem os requisitos necessários estão a ser chamados ao Departamento de Pessoal, mesmo sem que tenham manifestado interesse em sair do banco", lê-se no comunicado.
A Febase criticou a "pressão inadmissível" sobre os trabalhadores, assim como as "falsas informações sobre progressões na carreira, de forma a influenciar a decisão dos bancários".
A federação indicou estar em causa o congelamento de carreiras durante quatro anos na CGD, enquanto empresa do setor público empresarial, ao abrigo da Lei do Orçamento do Estado.
Como o "congelamento terminou, os trabalhadores esperam a subida ao nível 11 antes de se reformarem, mas o Departamento de Pessoal informa-os de que as progressões acabaram: o que não é verdade, pois o Acordo de Empresa continua em vigor", garantiu a federação, que notou que a contagem dos quatro anos de congelamento "não é pacífico".
"A CGD pretende ignorar esse período, quando o Governo está ainda a ponderar a sua posição", referiu a Febase, que irá transmitir, "de imediato", estas mensagens à CGD, além de as levar também para uma "próxima reunião".
"Os sindicatos da Federação aconselham os associados a não assinarem nada antes de estarem completamente esclarecidos", lê-se ainda no comunicado.
Integram a Febase o Sindicato dos Bancários do Centro, o Sindicato dos Bancários do Norte, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, o Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal e o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Seguradora.
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