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Moody's junta-se ao coro de elogios: Saída do PDE terá "impacto positivo"

Uma das grandes agências de rating mundiais vê com bons olhos a saída portuguesa do Procedimento por Défices Excessivos.

Moody's junta-se ao coro de elogios: Saída do PDE terá "impacto positivo"
Notícias ao Minuto

11:59 - 25/05/17 por Bruno Mourão com Lusa

Economia Relatório

Sem surpresa, a boa nota da Comissão Europeia ao desempenho orçamental português provocou uma reação positiva por parte da Moody's.

Num relatório publicado esta manhã, a agência de rating definiu como "positivo" o impacto da quase inevitável saída de Portugal do Procedimento por Défices Excessivos aplicado pela Comissão Europeia desde 2009.

Referindo a renovada "confiança dos investidores", a Moody's reconhece que a credibilidade portuguesa está a aumentar a olhos vistos, mesmo com alguns problemas estruturais ainda por resolver.

De acordo com o vice-presidente e analista sénior da Moody's, Evan Wohlmann, a recomendação da Comissão Europeia de saída de Portugal do Procedimento por Défices Excessivos "reconhece o desempenho orçamental acima das expectativas em 2016, ano em que o défice orçamental caiu para 2% dos 4,4% de 2015, e a convicção da CE, que partilhamos, que o défice permanecerá abaixo do limite de 3% durante 2017 e 2018".

A agência de notação financeira alerta, contudo, para o desafio que será cumprir nos próximos dois anos os ajustamentos estruturais impostos pela Comissão Europeia (CE): "Embora antecipemos que o défice deverá continuar a cair para 1,8% [em 2017], Portugal corre o risco de não cumprir os ajustamentos fiscais estruturais da CE este ano e as medidas necessárias para garantir as reduções previstas do défice nos próximos anos ainda não foram suficientemente detalhadas", sustenta.

"Adicionalmente -- refere - as exigências mais rígidas ao nível das provisões fiscais que Portugal terá que cumprir estando fora do Procedimento por Défices Excessivos contribuirão para promover a consolidação fiscal e a redução da dívida".

Segundo a Moody's, "apesar de em 2016 as receitas terem ficado aquém do orçamentado, a significativa redução das despesas (nomeadamente em gastos de capital) e o controlo apertado nos gastos com bens e serviços foram suficientes para reduzir o défice português para um nível mais baixo do que o previsto" pela agência de notação.

"Esperamos que a recomendação da Comissão venha agora reforçar a confiança dos investidores e contribuir para manter condições favoráveis de financiamento do país", acrescenta.

[Notícia atualizada às 12h20]

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