Governo "mexe no que é preciso" na área do Turismo
A secretária de Estado do Turismo garantiu hoje que o Governo "irá mexer no que é preciso" e informou que decorrerá este ano uma ligação aérea teste entre Portugal e Japão, no âmbito da estratégia de captação de mercados.
© Global Imagens
Economia Ana Mendes Godinho
No plenário da Assembleia da República, Ana Mendes Godinho quis notar a diferença entre o executivo socialista e o anterior, formado pelo PSD/CDS-PP, referindo que agora "mexe-se no que é preciso" e que há "políticas públicas sempre que é preciso", já que, "ao contrário de outras opiniões, não se concorda que o Turismo anda por si".
Recordando os crescimentos recorde na área do Turismo, como o registo de pelo menos um milhão de turistas em todos os meses, a governante indicou ainda a existência de 138 novas operações aéreas, incluindo novos destinos e alargamento de ligações a todo o ano.
Ana Mendes Godinho enumerou a "duplicação da capacidade para os Estados Unidos", o novo voo direto para a China, a iniciar-se em julho, as ligações permanentes para a Escandinávia e Alemanha e o "voo direto para o Japão que vai acontecer este ano e que será uma operação teste para ver como resulta este novo destino".
A presença da governante no parlamento aconteceu no âmbito da discussão de três projetos de resolução do PS para aposta no setor turístico em todo o país e nos segmentos do Turismo de Saúde e do Turismo de Ciência.
Na intervenção inicial do debate, o autor dos projetos, Carlos Pereira, lembrou que em 2016 o Turismo foi responsável por quase 7% do Produto Interno Bruto (PIB) e que, embora não estivesse a apresentar caminhos novos, estava a defender aprofundamento de apostas.
Além da apresentação de várias estratégias que o Governo deveria seguir pelo deputado social-democrata Paulo Neves, a bancada 'laranja', por António Costa e Silva, considerou que se estavam a apresentar "remendozinhos" para colocar o Turismo na ordem do dia.
Pelo PCP, Carla Cruz argumentou que o Estado "não pode promover com dinheiros públicos o negócio dos privados", numa referência à cooperação prevista nos projetos socialistas entre os setores público e privado para o desenvolvimento do Turismo de Saúde.
Paulino Ascenção, do Bloco de Esquerda, recomendou "mais investimento público na Saúde e Educação, aproveitando a folga orçamental graças ao bom desempenho económico".
Da bancada do CDS-PP, Helder Amaral notou que já existem alunos estrangeiros a escolher Portugal, desafiando os socialistas a apresentar mais do que "generalidades" e a comentar se os atuais crescimentos não se devem também a medidas tomadas pelo governo anterior.
Os projetos de resolução não foram hoje votados em plenário, ficando aprovado que baixam a comissão parlamentar por um período de 60 dias.
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