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Apesar de melhoria em abril, insolvências estão a aumentar este ano

A quantidade de empresas que declararam incapacidade de continuar abertas ultrapassou os registos dos dois últimos anos, mesmo com um mês de abril relativamente positivo.

Apesar de melhoria em abril, insolvências estão a aumentar este ano
Notícias ao Minuto

09:42 - 11/05/17 por Bruno Mourão

Economia Empresas

O mais recente relatório de insolvências divulgado pela Crédito y Caución dá conta de uma realidade preocupante na economia portuguesa: o aumento das insolvência de empresas em 2017. 

"O valor acumulado nos primeiros quatro meses de 2017 apresenta-se superior, tanto ao período homólogo de 2015 (mais 5,4% em 2017) como de 2016 (mais 1,7%)", revela a consultora espanhola no estudo Iberinform. No total, 1.442 empresas apresentaram declarações de insolvência em Portugal nos primeiros quatro meses deste ano, mais 326 do que em 2016; as insolvências efetivas aumentaram em 44 face ao ano passado. 

"O aumento mais significativo de insolvências foi em Lisboa, ao passarem de 623 para 765 empresas, mais 142 do que em 2016 (acréscimo de 22,8%). O Porto também apresenta um valor elevado (527 empresas) no entanto, diminuíram em 8,3% face a 2016. Beja e Castelo Branco apresentam decréscimos significativos, com 57,9% e 24,4% respetivamente. Os distritos que revelam aumentos mais notórios são a Madeira e Bragança, com um aumento de 26,7% e 25% no número de empresas insolventes no comparativo com o ano anterior." 

Ainda assim, abril trouxe alguns sinais positivos: "Em abril de 2017 registou-se uma diminuição das Insolvências, com um total de 481 empresas insolventes, menos 26,2% que em igual período do ano anterior (menos 171 empresas)". 

No que toca à constituição de empresas, também existem más notícias, visto que o número de companhias que abriram portas passou de 3.151 nos primeiros quatro meses do ano passado para as 2.819 entre janeiro e abril deste ano. 

"O número de constituições evidenciou-se em Aveiro, Faro, Setúbal e Braga, tendo-se destacado os dois últimos, com acréscimos de 6,8% e 7,5% respetivamente. Não se verificaram descidas significativas, tendo a maioria dos distritos mantido o peso das constituições", explica a Crédito y Caución.

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